Quem sou eu

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... fraco somente será aquele que deixar de lutar. Aquele que hoje perdeu é considerado um batalhador que amanhã por persistência será vencedor.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Nem mesmo eu sei.

... Quando caminhastes sabestes que sozinha não estás. Sobre um olhar ou outro mais caminhas seguramente. Escolhestes um sentido que não trocastes por poucos sonhos ou metas. Serás que o que escolhestes realmente é o que planejastes ? Sinceramente, a vida não é um jogo de palavras cruzadas onde tudo se encaixa. A cada dia uma nova respostas, e a cada respostas outras milhares de perguntas, e assim caminhas sem entender, sem saber porquê, com o medo nas bagagem e a certeza de que deve sempre ter coragem. Eu tive que cair pra me convencer, pra saber porquê, toda sorte é por um triz. Toda dor me faz aprendiz.

Sobre o amor.

Não! Sobre o amor, eu tenho coisas a dizer você vai ter que ouvir.
Se muitas vezes me calei só pra não ver sosso cristal partir.
Será que fiz mal? Sei.
Que fui sincero, fui fiel a minha essência, mas te fiz chorar, se o combinado era fazer você sorrir pra não me machucar. Só quis o teu bem.
Mas abrir mão dos meus desejos, renunciar as minhas dores, foi subornar minhas certezas
minhas flores.

Acredito que o tempo hoje faz o teu papel e resolveu agir. Acredite, só quis o teu bem.
Que o futuro nos reserve boas coisas e que as nossas lembranças sejam felizes.


domingo, 4 de março de 2012



No meio de semana o oposto Wallace do Sada Cruzeiro foi vitima de ato racista de uma torcedora do Vivo Minas que ainda não foi identificada. É inaceitável que não atual mundo que vivemos ainda exista pessoas capazes de tamanha desmoralização, uma vez que somos todos iguais e a cor não determina o caráter de ninguém. É obrigação de todos nós respeitarmos todos, independente da sua cor ou opção sexual, uma vez que cada um nasceu da forma que Deus desejou e segue a opção sexual quê bem entender. Descriminação é crime e tem que ser pago. A torcedora que ofendeu Wallace tem de ser identificada e pagar pelo seu ato, assim como outros tantos que comentem atos preconceituosos. Infelizmente as pessoas que têm preconceito já levam consigo um "pré-conceito" formado e infelizmente isso difícilmente muda, porém essas mesmas pessoas que comentem a descriminação racial, sexual ou seja lá qual for certamente jamais será alguém na vida, pois aquele que não consegue respeitar o próximo jamais saberá viver junto a sociedade!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

... conseguimos enaltecer uma pessoa que foi citada em um simples merchandising e fazemos dela um fenômeno diante a sociedade. Criamos campanhas para diversos fatores que pouco influenciam no crescimentos do país, mas não somos capazes de criarmos campanhas com a mesma força para tirarmos do poder aqueles homens de preto que roubam de nós todos os dias. Ainda não conseguimos acreditar que juntos somos fortes, conseguiríamos influenciar no poder do governo, mexeríamos onde mais doí. Sinceramente, nunca me informei sobre o que aconteceria se todos nós votássemos nulo ou em branco, creio que seria cancelado a votação e iniciariam nova votação e assim manteríamos o mesmo protesto, uma forma básica de mostrarmos nosso descontentamento com o governo atual. Sabemos que nem todos são culpados da atual situação, mas em números e não muito exagerados, 90% dos candidatos eleitos e aqueles que entram sem necessidade de concurso ou algo especifico, contribuem e muito a roubalheira que acontece em nosso país. São verbas desviadas onde o destino seria o sertão, lugar de gente pobre, muito pobre mesmo e esses ladrões são capazes de fazer tamanha maldade com quem realmente necessita, pensar que a merenda escolar de quem provavelmente passa o dia todo com aquela refeição para se sustentar e pessoas de péssimo caráter cometem tamanha crueldade. Devemos nos mobilizar. Levando em consideração de que em outros países situações bem parecidas acontecem e a população se mobiliza e vai as ruas, tudo bem que agem de forma erronia, pois tentam resolver tudo na pancadaria e em determinadas situações conseguem tirar do poder aquele que não representa de forma leal o país, é sinal de que podemos também fazer o bem. Se lá fora a sociedade se mobiliza e consegue concluir um objetivo, qual motivo nos faz acreditar que não conseguiríamos também ? Poderíamos criar um movimento contra cada prefeitura em prol de ações sociais que favoreçam um determinado município, brigarmos junto com os estudantes por passe livre, lutaríamos com uma pastoral da criança, pastoral do hospital por verbas que possibilitem a eles manter um trabalho que ajuda a quem necessita e que também pudéssemos inspecionar se realmente o dinheiro está sendo usada de forma correta, já seria o começo de um trabalho que vai evoluir e chegaríamos muito bem organizados e mobilizados a Brasília e assim poderíamos brigar com unhas e dentes por um país que vá evoluir cada vez mais e de forma bem honesta. Temos que lutar pelo o que é nosso por direito, o Brasil é de todos nós e não somente daqueles que detém o poder a fazem dele o que bem entende.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Como já dizia o poeta Saulo Fernandes: "Vamos correr com a lua e perceber que ela corre com você, não custa perceber que ela pode nos guiar!"

Solte-se, corra, grite, pule e antes de mais nada, viva, simplismente viva. Vida é algo curto uma vez que não tem data determinada, ela pode acabar no próximo segundo, então não deixe de lado os sonhos, viva-os com toda intensidade e jamais esqueça de amar, pois o reconhecimento daqueles que fizemos o bem é o único porém que levamos dessa vida.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

A Carta.

Sento-me ao chão, caderno e um lápis em mãos, escrevo agora uma carta para você, um amor que a minha mãe me disse que eu encontraria quando fosse gente grande, são frases românticas, versos de amor e amizade, carinho e respeito, corações que eu custava a desenhar e lágrimas na angústia de te encontrar, passava horas e horas a escrever, mil músicas, milhões de frases, vários lápis foram gastos e você ainda não apareceu e aos poucos as páginas vão transbordando em lágrimas. Uma coisa é certa, minha mãe não iria mentir pra mim quando disse que um dia eu iria me apaixonar e encontrar um amor verdadeiro e ele me disse que poderia demorar anos e anos, mas iria aparecer, porém ela esqueceu de me ensinar a esperar, coisa que definitivamente eu não sei, e continuo escrevendo a carta. Agora escrevo minhas desilusões, falo palavrões pra quem eu ainda não conheço e essa carta começa a virar um filme de terror, 30, 40, 50, mil páginas e você ainda não chegou, isso é, será que você vai chegar? Que amor é esse ? Quem é você ? Porquê toda noite vem nos meus sonhos me atormentar mas nunca mostrar seu rosto ? Quando isso vai ter fim ? Será que vai ter fim ? Enquanto minhas perguntas são órfãs de respostas eu continuo escrevendo a carta pra você, só espero que ela não vire a carta da minha vida
O tempo, aquele que marca a sua maior vitória ou o teu maior vexame, conta as horas para o seu maior encontro ou para o fim do seus sonhos, aquele que tem o poder de te orientar ou que as vezes tem o don de apavorar, aquele que nunca vai morrer, vai aonde você for, mas se for visto por bons olhos pode ser um do seus melhores amigos. Organize-se mais, prepare-se mais, corra mais, brigue mais, deseje mais, não desista, insista, o tempo é todo seu!

” … Eu não aprendi a sorrir por vontade própria, mas por necessidade. Você não vai amar por ser uma coisa certa, vai amar por ser necessário também. Geralmente a necessidade vem primeiro e as pessoas inteligentes fazem da necessidade a beleza de um sorriso e a maravilha de um amor.”

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mãos de anjo em poder de uma muralha !



Renan Ribeiro, atualmente passou a ser uma das maiores revelações do campeonato brasileiro, um goleiro do qual a torcida atleticana vem pedindo para defender a meta alvinegra a um bom tempo e desde o ano passado o Galo vem sofrendo com diversas falhas de vários goleiros que passaravam por lá e Renan Ribeiro no junior sempre se destacava, principalmente como um goleiro de muita segurança e que era um eximo pegador de penalti. Mesmo com toda frustação da torcida, Renan não atuou em 2009 e viu o time perder o título brasileiro de vacilo. Com a chegada de Luxemburgo em 2010, ficou a esperança do garoto estreiar, uma vez que o técnico era especialista em subir os garotos ao time principal, mas a fase do time não era boa e isso não aconteceu e foi preciso depois de muito sofrimento a chegada de um novo técnico e quando tudo parecia perdido, eis que surge a estréia de Renan Ribeiro: 26/09/2010 - Atlético 1 x 2 Grêmio-RS, a massa lotou a Arena do Jacaré para acompanhar o garoto e mesmo com a derrota, fez três ou quatro milagres dando esperanças a torcida de dias melhores e provou que desta vez o gol atleticano estava em boas mãos, finalmente. Desde a etsréia Renan fez exatos 10 jogos como profissional, sofrendo 11 gols e fazendo com que pela primeira vez na competição o galo emplacasse duas vitórias seguidas, começando a reação da equipe na luta contra o rebaixamento. Hoje, Renan é destaque na midia nacional como uma enorme revelação do galo, onde todos apontam como uma dos principais responsaveis pela reação alvinegra na competição, que hoje encontra-se fora da zona da degola, onde permaneceu por mais de 20 rodadas, é o reflexo de uma segurança enorme que começa em suas mãos. De todas as prtidas até então, Renan Ribeiro foi o melhor em campo em pelo menos 3 oportunidades, nas derrotas para Grêmio, Inter e Sta. Fé, a última que garantiu a classificação alvinegra as quartas de finais da sulamericana, onde Renan fez no minimo 5 defesas espetaculares, fechando o gol e selando a classificação. Renan disse que vem a dois anos se preparando para assumir a posição de titular da equipe e mostra muita dedicação e segurança, convenceu a todos. Renan, hoje nós torcedores podemos com muita sabedoria acreditar e muito em você, nesses 10 jogos você fez defesas espetaculares, onde em outros tempos fatalamente o adversário faria o gol, mas agora a história em outra, temos um guerreiro, ou melhor, um grande goleiro, alguém que pedimos a muito tempo e quando finalmente teve a sua chance, agarrou com unhas e dentes e nos fez lembrar grandes goleiros como Diego Alves. Confiamos em você, sabemos do seu potêncial, da sua decicação e mais, sabemos do futuro que você tem, sabemos que os adversários andam tremendo ao bater de frente contigo, o Motillo que o diga. Agora essa camisa é sua, ninguém vai tomar, o elenco acredita em você, a diretoria confia em você e mais, nós torcedores somos mais você do que qualquer um, por isso sempre pedimos você como o titular da meta alvinegra e hoje só depende de você.

"Que comece a maior esperança em suas mãos, e que nessas mesmas mãos morram qualquer perigo." Vai Renan Ribeiro.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sempre estaremos com vocês.


Hoje nós atleticanos vamos dormir mais cedo, dormiremos outra vez tristes, engasgados, com o coração apertado, com as lágrimas nos olhos, resultado de mais um vexame, dentre tantos este ano, que por sinal era para ser o nosso ano, tivemos tudo que todas as equipes queriam ter, mas as coisas não saíram como esperávamos, infelizmente. Hoje sinceramente muitos dos torcedores dizem ter jogado a toalha, já não acreditam mais em uma recuperação do glorioso, que se vê a 7 pontos para sair da zona de rebaixamento, mesmo restando mais de 10 jogos para o fim da competição, tudo que o time apresentou até hoje nos faz não ter mais forças para acreditar, e olha, sinceramente é a primeira vez que eu vejo a torcida jogar tão contra, nem em 2005, quando tinhamos um time mediocre eu vi uma desanimo tão grande entre os torcedores, nós nunca fomos de entregar o jogo, mas chegou a um ponto que sinceramente não dá mais para acreditar ... É, realmente não daria mais para acreditar, isso se nós não fossemos torcedores do Clube Atlético Mineiro, o mesmo que conquistou memoraveis vitórias que so veio graças a força das arquibancadas, onde encontram-se sofridos torcedores, que diversas vezes juraram nunca mais voltar ao estádio, depois de uma goleada para o rival, ou uma derrota para um time inexpressivel, ou quando o time joga bem, mas perde mil gols e quando o adversário vai ao ataque não perdoa e 50, 60, 70 mil torcedores são obrigados a voltar para casa com o orgulho ferido e jura definitivamente nunca mais torcer para esse time, nunca mais voltar ao estádio, nunca mais falar sobre futebol, mas somos atleticanos, é mais que um time, é mais que um simples futebol, é um casamento, ou melhor, um amor de pai e filho e mesmo depois de tantos desgostos, basta um estouro de um foguete, ou alguém sem motivo algum gritar Galo, para outro torcedor logo a frente também gritar galo e mais um na esquina fazer a mesma coisa, e assim sucessivamente, e tudo aquilo que tinhamos dito a respeito do Galo fica para trás e no próximo jogo estaremos todos nós la novamente, sofrendo, mas nunca deixando o Galo de lado. Nós atleticanos, somos a única torcida no mundo capaz de após uma sacolada vestir a camisa do nosso time e sair na rua, sendo alvo de chacotas e não ligamos, pois não somos com as outras torcidas que jogam com o time quando as coisas vão bem, nós jogamos o dia todo, não nos contentamos em ser atleticanos quando a fase é boa, quando brigamos por titulos, nós temos orgulho em ser atleticano em qualquer situação, nem mesmo outra divisão foi capaz de diminuir o nosso amor, pelo contrário, fez com que ela triplicasse e mostramos ao mundo todo que o Atlético não tem somente torcedores, ele tem filhos que o amam acima de tudo e lutam juntos contra tudo e todos e nunca desistem.
Hoje, depois desse empate contra o Ceará, definitivamente colocamos um pé na segunda divisão, sejamos sinceros. Mas um pé não joga o corpo todo, então que lutemos cada vez mais para sairmos dessa situação. Vocês jogadores, vocês são os únicos que dentro das 4 linhas podem fazer com que toda a nossa angústia acabe de vez e somente nós torcedores poderemos passar para vocês uma energia positiva para reverter essa situação, que por sinal chegou a um ponto onde nem mesmo o mais forte de nós consegue disfarçar, mas nós atleticanos sempre tivemos uma fé maior que o normal, antigamente nós acreditavamos em um time que tinha jogadores ridiculos, que não sabiam nada de futebol, mas hoje é diferente, temos jogadores a nível de seleção, qual time não queria contar com Diego Souza, Réver, Daniel Carvalho, Diego Tardelli, ou Ricardinho? Muitos times queriam, podem apostar e os outros jogadores que não foram citados, vocês não são piores para nós, somente ainda não são consagrados, mas a hora é essa, o reconhecimento será eterno, mostrem o valor de vocês, ajudem-nos a sairmos dessa situação, acreditamos em vocês, estamos com vocês, lutaremos a cada rodada, contra tudo e todos, estaremos em todos os lugares, cantaremos, apoiaremos, enfim, seremos mais forte que de costume, não somente porque somos atleticanos de alma, mas porque sabemos que homens de verdade hoje vestem o manto sagrado do Clube Atlético Mineiro e são estes mesmos homens que são a nossa única esperança. A você Dorival, sabemos que tu pegastes um barco que está prestes a afundar, mas você foi homem de assumir tudo e confiamos em você, sabemos da sua capacidade, do homem que você é e provou isso no Santos e hoje, graças a um bom destino veio parar no Atlético e entregamos nas suas mãos um time em má fase, com bons jogadores, mas que eles mesmo não tem mais confiança, resultado de um campeonato ruim até aqui, mas tudo isso pode mudar, basta vocês acreditarem e juntos venceremos. De uma coisa vocês podem ter certeza, nós torcedores, por mais machucados que estamos ainda acreditamos na recuperação, podemos na raiva dizer que não tem mais salvação, mas é da boca para fora, fugiremos sim desta horrível situação, mas para que isso aconteça, dependemos também de vocês, precisamos de todos, não queremos somente onze jogadores e uma comissão técnica, queremos 25, 30 jogadores, sejam quantos jogadores for, queremos uma comissão técnica, roupeiros, massagistas e também aqueles que não foram citados, mas que não são menos importantes que os demais, enfim, queremos todos vocês conosco para mudarmos de um vez por todas essa situação, pois só assim venceremos.
" Tente, e não diga que a vitória está perdida, se é de batalhas que se vive a vida, nada acabou !"

sábado, 25 de setembro de 2010

160 e poucos dias e um amor por explicar.


Como explicar algo que não tem explicação? Como acabar com o que parece ser infinito? Como vencer o invencível? Como traduzir o que não tem tradução? Como superar a perfeição? São coisas que a gente não conta, são contas que a gente não faz, quem souber, fale agora em alto e bom ton. Ter e não ter ao mesmo tempo um sentimento que parece ser diminuído por motivos pifios, mas que quando aperta bem lá no fundo, nota-se despertar-se cada vez mais forte um amor que não parecia existir dentro de mim, mas que já foi capaz de me retirar pequenas lágrimas, que de tão sinceras foram capazes de afogar o meu rosto, mesmo que por poucos segundos e que foi mais forte não só por ser sincero, mas por ter rolado uma lágrima quando do seu rosto um pranto me comovia, resultado de um amor que eu pude despertar em você mesmo que com todas as controvérsias que surgiram no dia-a-dia. Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe ... É só um trecho de uma música, mas foi assim que o meu amor por você nasceu, no simples trecho, mas de um sentimento que veio a bater no peito de forma estranha e considerada, uma vez que não tinha motivos para ter nascido, tendo em mente que não tínhamos nada haver, nem mesmo o branco dos olhos, mas isso era o que pensávamos, bastou um simples contato mais profundo para demonstrar o que tínhamos de tão interesante pelo outro e mais, um beijo, um simples beijo meio que inocente foi mais forte que uma troca de olhares que tivemos em um local distante daqui, numa madrugada tumultuada, mas que foi a partir dai que tudo começou, mesmo que de forma bem lenta. Aprendi no tempo que as coisas realemente tem o seu tempo, próposito e conclusão. Hoje conheço o nosso tempo, o nosso próposito, mas não quero a conclusão, pois no meu conceito conclusão é o fim de algo que pretendemos e contigo eu não pretendo conhecer o fim, de forma alguma. Temos sonhos, temos metas, objetivos, mas tivemos que muda-lós, não só por necessidade, mas por algo mais forte, por um amor que veio a aparecer e tomar conta do nosso ser, ou melhor, dos nossos corações de forma intrigante que ás vezes chega a ser chato, mas que faz uma diferença enorme e quando ele ás vezes por algum motivo de raiva pretende desaparecer, um vázio no peito nos faz mal, muito mal, isso é prova de um amor que nasceu de forma sensacional.
Não sei explicar, não sei decifrar, muito menos tentar imaginar o quanto, o porquê, de onde veio, pra onde vai, não quero saber... quero apenas viver com você tudo que sonhamos.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estamos com você, Ganso.


A vida de jogador é algo incrível, cheia de altos e baixos, coisa que ninguém consegue acreditar e no dia 24 de Agosto acontece uma tragédia em Porto Alegre, estádio Olimpico, palco do duelo entre Grêmio x Santos, uma bola lançada a Paulo Henrique Ganso, um lance normal do futebol e que nos pés do craque era meio gol, mas foi nesse momento que o mundo desabou, Ganso ao dominar a bola, pareceu ter pisado em falso ou de mal jeito e torceu o joelho pedindo atendimento de imediato, no mesmo lance o árbitro deu penalti para e equipe santista, mas pouco importou naquele momento. Neymar, o jogador que estava mais próximo do lance viu o drama do craque e irmão e correu para ajudar me parece ter sentido a dor do craque que teve que ser retirado de maca. Naquele momento uma nação se assustou, não somente os santistas, mas todos os adoradores do futebol e mais, os admiradores do talento P.H.Ganso. A principio os médicos disseram que seria somente uma entorse, mas que a ressonância seria mais exata. Uma angustia de esperar uma notícia pelo craque, pelo ídolo, pelo melhor jogador do Brasil até que divulgado uma contusão nos ligamentos do joelho esquerdo, 6 meses parados, naquele momento nada mais parecia ter sentido, o Brasil perdia por muito tempo um craque, uma jóia rara qua nasceu no futebol. Hoje confesso que com a noticias as lágrimas me vieram abaixo, eu não pude acreditar que isso acontecia com o meu ídolo, quem eu achava que fosse invencível, que ninguém podia parar ele, não fazia sentido, ninguém até hoje tinha conseguido parar o craque e um simples pisão em falso foi capaz de um golpe tão cruel a um jovem tão talentoso. P.H.Ganso, o mundo todo sabe que você vai dar a volta por cima, que você vai voltar mais forte ainda, todos sabemos que esses seis meses infelizmente serão longos para você e para os seus fãs também, tenho certeza que o futebol brasileiro não será mais o mesmo durante esse tempo, ele ficara apagado, não vai ter mais o brilho de antes, não teremos mais o Gênio da 10. Agora nos restou apenas um garoto da vila atuando, sabemos que ele sozinho faz chover, que o Neymar é craque disso ninguém dúvida, mas também sei que ele está sentindo a dor que hoje você sente, o choque pra ele também foi grande, mas são coisas que acontecem. Eu queria poder entregar a você esse texto, sei que isso não modifica em nada a sua vida, mas queria que soubesse que um fã hoje sofre junto contigo, era como se eu também tivesse me machucado, não vou mais vez graça no futebol, não vou mais ter graça em jogar futebol. Ganso, força meu ídolo, Deus é maior e está contigo. Ninguém apaga a estrela de quem nasceu para brilhar. Daqui a seis meses a camisa 10 do Santos ainda vai ser sua, a vaga na seleção ninguém a de tomar, agora é como se você estivesse de férias, treinando para voltar cada vez mais forte. Eu e o Brasil inteiro acreditamos na sua recuperação. Força. *-*

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O amor nasce assim, cresce assim, vive assim.

Era uma vez dois bons amigos, Eduardo e Kelly, com idade de 19 e 16 anos, respectivamente, eram melhores amigos em tudo, nas lágrimas, nos sorrisos, nos abraços, no tapas e etc. Kelly era uma menina linda, cabelos longos e escuros, cintura fina, estatura de modelo. Eduardo era um garoto de porte fisico comum, de pouca beleza, mas continha um encanto diferente de qualquer outro homem, tinha facilidade em conquistar as pessoas com as palavras e com os gestos carinhosos, diferente de outros homens, os dois tinham diversas coisas em comum, como namorados bem ciumentos o que os sufocavam. Kelly e Eduardo sempre se falavam, seja por msn, por telefone, orkut, via twitter, sempre davam um jeito de dizerem oi um para o outro, somente para poder arrancar um sorriso e ter e certeza de que o dia seria melhor assim.
Kelly era uma das garotas mais bonitas do bairro, ainda cursava o ensino médio, tinha o sonho de ser modelo como toda garota, mas tinha uma namorado chamado Bernardo, de 19 anos, que lhe prendia muito em varios quesitos, como sonhos e curtições, mas ela tinha certeza de um grande amor que vivia e iria viver durantes longos anos ao lado do seu amado.
Por sua vez, Eduardo era um dos garotos mais queridos do bairro, sempre rodeado de amigas pelo seu jeito meigo e doce, tinha seu sonho, já era formado e trabalhava em uma empresa, tinha personalidade forte, mas era uma manteiga por dentro e assim como Kelly, tinha também um relacionamento que lhe privava de diversos fatores, porém ele já tinha certeza de não viver um amor com Leandra, sua namorada, diferentemente de Kelly.
Contudo, com o passar do tempo a amizade dos dois crescia cada dia mais, tudo por saberem exatamente ao certo o que cada um queria e o momento mais propicio para realizar a ou b, tinham o brilho no olhar ao se encontrarem, tinha alegria na voz ao se falarem, enfim, era bons amigos, como manda o papai do céu. Mas nem tudo que reluz é porpurina, essa amizade estaria com os dias contados, a inveja existia por parte de várias pessoas, e a desconfiança existia no coração de duas pessoas, as mais interessadas nisso, ou seja, Bernardo e Leandra, mas além de tudo isso, as outras pessoas dúvidavam dessa amizade, colocavam maldade onde não existia, mas Eduardo e Kelly sempre se mantinham fortes.
O passar do tempo fez com que Kelly tomasse uma decisão mais dura, onde ela deu fim a um relacionamento que estava conturbado por vários fatores e o fato de Kelly nao conseguir mais sorrir ao lado de Bernardo, como ele merecia e ela também, fez com que Kelly tomasse essa decisão, ela sábia que poderia sofrer, mas também sábia que tinha um alguém que lhe faria feliz ao mesmo tempo, seu melhor amigo, Eduardo. Bons amigos as vezes resolvem sofrerem juntos, mas não aconteceu com eles, Eduardo mantinha seu relacionamento com Leandra, mesmo que conturbado, mas matinha por um motivo que nem ele sábia explicar. Eduardo tinha um sonho a realizar, tinha tarefas a cumprir, mas resolveu abrir mão de tudo para acolher Kelly, em um momento difícil de sua vida e Edu, como bom amigo não abandonou Kelly um momento sequer e isso causou em Leandra um certo ciumes, não aceitava ver seu amado 'perdendo' tanto tempo com outra mulher que não fosse ela e começou a implicar com muitas coisas, das quais Edu não suportou com o passar do tempo e resolveu também dar fim a seu relacionamento, prometendo a partir dali cuidar de Kelly, e fazer dela a pessoa mais feliz, como ela era antes.
Edu e Kelly se mantinham unidos como sempre, enfrentavam a desconfiança das pessoas, a inveja e desprezo de muitos, mas nada poderia abalar essa amizade, ambos no fundo, bem no fundo sofriam de alguma maneira pelo fim de seus relacionamentos, Edu era o mais forte, Kelly por sua vez era mais sentida, tinha coração muito mole e se preocupava em saber se Bernardo estaria sofrendo com o fim de seu relacionamento, o que causava raiva em Edu, pelo fato de saber que ela estava sofrendo por bobeira. Vinte dias se passaram e lá estavam Edu e Kelly juntos, como bons amigos, vivendo intensamente uma alegria contagiante e mostrando ao mundo que eram somente amigos, que suas palavras de carinho, direcianadas a cada um era somente um forma amorosa de chamar seu melhor amigo(a).
Depois de quase um mes fazendo Kelly sorrir todos os dias e sorrindo também, Eduardo propôs a Kelly um relacionamento entre eles, o que de fato assustou a garota, mas Edu tinha uma lábia muito forte e explicou a Kelly os motivos dessa decisão: - Somos amigos a tanto tempo, sempre fomos felizes quando estavamos juntos, sabemos basicamente tudo um sobre o outro, sei seus defeito e qualidades, sei de suas manias, de suas confições, assim como você também sabe das minhas e se juntarmos todo esse amor, seremos sim, felizes, porque sabemos ao certo o que queremos e se não for a vontade de Deus, saberemos o nosso limite e saberemos ser grandes amigos como sempre fomos, mesmo que o nosso relacionamento acabe. Kelly balançou com tudo aquilo e pediu a Edu um tempo para pensar, mas prometeu pensar com carinho, Kelly chegou em casa, correu para o quarto, abraçou seu travesseiro e pensou em tudo aquilo que Edu tinha dito, com um sorriso no rosto ela tinha a sensação de que poderia ser feliz, mas tinha no seu coração a certeza de que seu amor por Edu era somente de amigo, mas acreditou nas palavras dele, principalemte quando ele disse que ambos saberiam seus limites e saberiam continuarem a serem amigos, mesmo se nada disso desse certo.
No dia seguinte, logo de manhã cedo Kelly ligou para Edu e pediu para ele lhe encontrar no jardim ás 10 horas, como faziam todos os dias e quando chegou, com os olhos em lágrimas disse a seguinte frase a Edu: Eu aceito ser sua namorada, te entrego meu coração, mesmo que você não sinta por ele um amor de mulher, mas lhe entrego por saber que você têm a coragem de saber me fazer sorrir, sem medo de um dia me machucar, pois você foi quem mais me ajudou quando o mundo resolveu desabar e foi você quem montou cada tijolo daquele castelo e me fez a Rainha que nenhum homem foi capaz. E assim eles foram felizes para sempre.
Moral: Você não precisa amar para viver um relacionamento, basta ter a essência de saber ser feliz e fazer as outras pessoas felizes, pois o amor nasce assim, cresce assim, vive assim.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pulseira Verde: A cor que não traduzia a realidade

Atualmente os hospitais de Belo Horizonte usam o serviço de triagem, onde os pacientes chegam, passam pela triagem para serem definidos o tipo de atendimento que necessitam, esses são classificados da seguinte forma: Azul significa sem urgência, Verde significa pouca urgência, laranja significa urgência e vermelha significa emergência. Dia 21/06 eu senti de perto como é passar por um serviço que muitas vezes não representam a realidade da cor de uma simples pulseira que vai classificar o "nível de serviço" que coloca em jogo uma VIDA. E assim foi, por volta das 07:35 eu dei entrada no PRONTO ATENDIMENTO DA UNIMED, passei pela triagem, expliquei os meus sintomas que eram fortes dores abdominais e relatei que já não tinha mais o baço e que isso poderia ser um dos motivos das minha dores, poderia ser uma possível infecção, algo que deveria ser urgente, porém foi classificado como POUCO URGENTE. Depois de 45 minutos de espera fui atendido pela Drª Vanessa, que depois de ouvir os meus sintomas e me avaliar, concluiu que poderia ser a principio problema de apêndice e pediu para ser feito uma ultrassonografia, porém como foi feito com urgência, não teve as recomendações corretas, sendo assim não obteve sucesso no laudo. Assim, fui mandado para a observação com um pedido de uma tomografia do abdómen e de pelve, porém eram dois exames que custariam 900 reais e o meu convénio não queria liberar, enquanto isso eu estava na observação, com soro e a base de remédios aplicados na veia para cortar as dores, e antes já tinha feito exame de sangue e urina, que por surpresa tiveram resultados anormais. Depois de ficar em observação, tive a noticia que seria transferido para um hospital, mas que poderia demorar, enquanto isso eu permanecia no soro. Depois de muita demora o meu convénio liberou a tomografia, mas antes eu precisava tomar dois litros de contraste e não podia urinar, missão quase impossível, mas tomei os dois litros, porém a bexiga estava explodindo e tive que urinar e quando fui realizar o exame, não foi possível prosseguir devido a falta de contraste que ainda não tinha sido absorvida, fui liberado para urinar e tive que tomar mais um litro e meio, depois de quase 50 minutos retornei ao exame e dessa vez realizado com sucesso. Já eram 17:30 e eu permanecia na Unimed aguardando uma transferência, minha mãe ali, forte do meu lado, já passei por muitas coisas nessa vida e ela sempre ali comigo na beira da cama em cada leito, cada quarto, CTI, UTI de cada hospital que eu permanecia nessa vida, com 5 meses de vida, com 5 anos de idade e até mesmo com 11 anos, foram provações que eu passei e tinha pela frente a certeza de que viria mais uma prova de fogo, só não sábia se ia resistir dessa vez.
Por volta das 19 horas veio a noticia de que eu seria transferido para o HPS SANTA RITA e que minha mãe não poderia dormir lá, somente meu pai e foi feita a troca, mas eu permaneci na Unimed até ás 0:26, só aí segui para o Santa Rita e chegando fui direito ao quarto 311 enquanto meu pai assinava a papelada, lembro que estava no meu quarto, desolado, tomando soro na veia meu pai adentrou ao quarto, com uma fisionomia que me preocupava e quando ele disse que não poderia ficar lá por normas do HPS eu pensei que fosse o fim, passar uma noite toda sozinho era demais pra mim, mas mesmo assim meu pai teve que ir, fui muito forte na frente dele, mas quando ele saiu pela aquela porta as lágrimas escorreram de imediato, um choro muito sentido, uma sensação de que seria minha última noite, que eu não ia resistir sozinho, a minha enfermeira tentava me consolar dizendo que estaria ali do meu lado, que era só tocar a campanhia que ela iria vir correndo, uma gracinha, mas eu queria minha família naquele momento, mas acabei adormecendo. Amanheci meio assustado, com efeito dos rémedios aplicados no soro e por volta das 9 horas minha mãe apareceu e o Drº Rogério logo atrás, querendo saber de tudo, depois de 20 minutos me ouvindo fez as suas avaliações e disse que me daria alta, pois era somente uma infecção nos rins que poderia ser tratada em casa, mas antes disse que levaria minha ultrassonografia a um especialista e foi ai que o meu drama começou, Drº Rogério voltou com a noticia de que eu não teria mais alta, pois uma imagem da ultrassonografia dava a sensação de que eu tinha alguma coisa que não tinha sido identificada, mas que provavelmente seria um cisto ou um tumor, e as lágrimas novamente escorreram, não era possível que Deus ia me fazer passar por tudo novamente e tive realmente que permanecer internado, com horário de visita especifico e fora desse horário eu permanecia sozinho. Toda a minha família sábia da situação e do exame que eu iria realizar a tarde que ia definir o que tinha naquela imagem. Justamente na hora da visita eu fui realizar o exame, meus pais chegaram a tempo de me ver, meu irmão também, mas eu tive realmente que ir, tudo seria realizado no 1º andar e eu caminhava com os pés cansados em direção a uma "máquina" que poderia definir algo que colocava minha vida em risco, não contive as lágrimas ao descer as rampas em direção a sala de ultrassonografia, mas no caminho, pra minha surpresa surgem minha prima e minha ex namorada desesperadas a minha procura e eu já estava a caminho do exame, recebi o carinho das duas que naquela hora foi de muita ajuda, eu estava com o coração nas mãos e com as lágrimas também. O exame durou cerca de 25 minutos, subi para o quarto e o resultado sairia somente no dia seguinte, o horário de visita tinha acabado e eu fiquei novamente sozinho e com uma preocupação enorme e com as lágrimas rolando com muita intensidade, aos poucos fui relembrando todo o meu passado, com internações e operações que colocaram minha vida em risco, todas as dores que eu já senti, todos os rémedios e vacinas que já tomei, toda aquela sensação retornou durante uma noite longa e sozinha, alguns telefonemas tentaram me alegrar ou até mesmo me distrair. Trocaram a minha enfermeira da noite, ganhei a Juliana que era uma gracinha, super atenciosa, educada e brincalhona, tentava de todas as formas levantar o meu astral até que eu acabei dormindo. Quando amanheceu acordei com a minha mãe segurando nas minhas mãos, tomei o meu banho, tomei café e me restava aguardar o médico passar para avaliar o laudo da ultassonografia, mas ele passaria somente na parte da tarde e a angústia permanecia, foram longas 5 horas de espera pelo médico e quando ele adentrou a sala meu coração disparou, meus olhos saltitavam, minha pressão desapareceu e ele lá, analisando o meu exame e olhando a conclusão e dando a sua conclusão final e quando ele resolveu falar eu já não tinha mais forças, ele me examinou novamente, outra vez leu a conclusão do exame e respirou fundo, aquilo me deu a sensação de que algo ruim iria vir em seguida e eu não estava de um todo errado, ele concluiu que nem mesmo a ultrassonografia foi capaz de identificar o que eu tinha, mas que ele afirmava que existia algo próximo ao meu pancrêas, que poderia ser um nódulo, cisto, tumor ou um baço acessório, mas que novos exames seriam realizados, que eu ganhava naquele momento alta do hospital e deveria procurar um especialista o mais rápido possível. Enquanto eu tentava descobrir o que existe na minha barriga que atormenta a minha vida, uma pulseira verde classifica o nível de atendimento de uma vida que está em jogo. Agora me resta fazer outros exames e descobrir o que eu tenho, mas que Deus abençoe que seja somente um erro médico, amém.

sábado, 19 de junho de 2010

São coisas que não voltam mais.

Bangu Futebol Clube, time em que joguei durante muitos anos e é um clube que eu tenho muito carinho até hoje, fiz verdadeiros amigos lá e mais, ganhei um paizão de presente, meu treinador que era quem mais me apoiava e me ensinava a cada dia e mais, sempre dizia que eu tinha tudo pra ser um grande jogador e em um certo ano eu provei tudo isso. Teríamos o campeonato juvenil de Contagem, clubes tradicionais estavam se preparando montando grandes elencos o que seria sensacional para a cidade. Eu ainda era infanto-juvenil, tinha ficado em 3º lugar na minha categoria e tinha sido destaque já que eu treinava e jogava amistosos com o time juvenil, já era mais rodado que os meus companheiros, foi então quando o meu professor, Nilo Ângelo, me perguntou se eu aguentava o "tranco" no juvenil e eu já sábia que na minha posição eu praticamente não jogaria devido a qualidade do time juvenil, mas mesmo assim aceitei e disse que iria com eles no juvenil.
Caímos na chave "B", considerada a mais forte, continha os times Recanto Azul, Farropilha, Nova Contagem e Bangu (nós). Começamos a nos preparar um mês antes. Nosso time juvenil tinha como base o seguinte: Juninho, Fellipe, Boca, Felipe e Robson. Davidson, Doca, e Robert. Weverton, Elias e Alan. Ainda tinhamos grandes reservas como Jhonatan, Dhiojenes, Ronald, Fábio, Dudu, Coxinha. Contudo, eu sábia que seria o 2º reserva do Robert, que era quem atuava na minha posição, mas fui treiando cada dia mais forte e me destacando sempre, tinha uma preparo físico bom para a minha idade, e tinha uma carateristica interessante para o esquema do time, eu podia atuar com 3º homem do meio de campo, revesando com o Doca, podendo assim, liberar o Robert ao ataque, que era o homem de criação do nosso time, mas eu sábia que dificilmente seria titular. Chegado o dia da nossa estreia, clássico contra o Recanto na pedreira e pra minha surpresa ganhei a camisa 8, e o Elias foi sacado, atuamos com dois atacantes apenas. Duí, nosso auxiliar me chamou para conversar em particular e disse que confiava demais em mim e que sábia que se eu chamasse sempre o jogo pra mim ia me destacar e pra supresa de muitos, vencemos o Recanto por 3a1, com dois gols meu e a certeza de que a escolha do professor foi correta. Passamos a primeira fase invictos e eu incrivelmente era destaque do time e até então artilheiro da competição com 6 gols. Nas quartas de final pegamos o Santa Helena (atual campeão), perdemos o primeiro jogo por 3a2, onde fiz um gol de falta e íamos decidir em casa. Não teve muita supresa, vencemos por 4a1 com 3 gols do Alan e um golaço do Robert, mas mesmo assim fui o melhor em campo. Na semi final tínhamos o clássico contra o M. Castelo pela frente, o que era quase o fim do mundo quando as duas equipes se enfrentavam, éramos considerados as duas maiores forças de Contagem, na primeira partida fora de casa um amargo 0a0, jogo feio, muito marcado e com muitas faltas. Novamente íamos decidir em casa e o campo estava lotado. O primeiro tempo foi mais de estudo do que de futebol, mas aos 40 do primeiro tempo, tomamos um gol de falta. Voltamos para a segunda etapa com um estilo de jogo diferente, continuaríamos a esperar o Monte no nosso campo, mesmo perdendo, e foi o jogo certo, o Monte não se contentava em tocar a bola para gastar o tempo e ainda jogava pelo empate e resolveu ir pra cima, mas em um vacilo deles, Robert roubou a bola e saiu em velocidade, Alan passou puxando a marcação para o fundo e Robert acabou na velocidade passando por 3 marcadores e fazendo um golaço. A partir daí nosos time cresceu em campo e começamos a dominar o jogo, eu de forma rápida virava todas as bolas para confundir a marcação e revesava com Robert na direita, saindo da forte marcação do Monte. Mas eu ainda não estava jogando como antes, estava muito preso na marcação, mas dizem que grandes jogadores precisam de um único lance para decidir o jogo, e assim foi feito, escanteio cobrado, a zaga cortou e eu vim de trás, quando todos acharam que viria uma bomba, simplesmente ajeitei a bola, deixando muita gente no chão devido ao fato de se atirarem na frente de um possível chute e com um toque espetacular acertei a gaveta, virando o jogo e saindo para comemorar com o meu técnico. O Monte tinha 10 minutos para empatar a partida e ir a final e nós tínhamos os mesmos 10 minutos para segurarmos o placar e ir a final, foi um sufoco danado, mas eu e Robert cadenciavamos a partida, com toques de primeira sempre virando o lance e até quando faltavam uns 2 minutos para o fim, nossa zaga cortou um cruzamento e a bola caiu nos meus pés, eu quase errei o dominio, mas o dia era meu, sai em velocidade passei por dois e toquei para o Alan que de primeira devolveu na cara do gol era so fazer e sair pra galera, mas eu acabei correndo mais do que a bola e perdi a passada e a chance da fazer o gol, mas de forma inteligente e de pé direito joguei a bola na cabeça do Robert que deslocou o goleiro e garantindo a nossa vaga para a final, Bangu 3a1 Monte Castelo. Para a minha surpresa o juizão filho da puta marcou um cartão do Robert para mim e eu acabaria ficando fora da primeira partida da final. Chegado o dia da final contra o Recanto no Frigoarnaldo eu acompanhei o time no vestiário, na oração, ajudei na distribuição do uniforme até carreguei a chuteira do Robert, que mala a dele, mas eu queria ajudar de qualquer forma, nosso grupo era muito unido e o Recanto agradecia a minha ausência empatamos por 2a2 com dois gols do Alan e iamos decidir tudo no último jogo também no Frigoarnaldo. Porém, na final tinhamos 3 desfalques importantes, sendo eles o Felipe, Robert e Alan, isso evidenciou-se dentro de campo, com o Recanto dando um baile no nosso time, nos colocando na roda e abrindo 2a0 com 20 minutos de jogo já que tinham dois jogadores a mais e mantendo até o intervalo. No vestiário nosso time discutia muito, estávamos muito nervosos e com o título praticamente impossível, foi quando Robert me chamou pra conversar e me perguntou porquê eu não tava jogando bem, se eu estava com medo. Eu realmente estava assustado, o campo tava cheio e eu ainda era moleque, estava sim sentindo o peso da 10 que era do Robert, mas ele me passou toda força e disse que eu ia virar aquela partida. Voltamos com o mesmo time, o Recanto tinha tudo pra sacolar e ser campeão de forma indiscutível, mas ao invés de matarem o jogo, resolveram abusar da vantagem, querendo humilhar nosso time. Com 15 minutos do segundo tempo e perdendo por 2a0 eu já estava com as lágrimas escorrendo diante daquela humilhação, foi quando meu pai me chamou na beira do campo e me disse: - Seja homem, chame pra você a responsabilidade e jogue, apenas jogue". E quando eu ia voltando a campo, meu professor que era meu maior ídolo me disse a seguinte frase: " - Eu confio em você, eu sou mais você, todos nós somos mais você." Aquilo me fez chorar ainda mais, mas me revigorou e logo em seguida roubei um bola no meio e lancei Fábio de forma brilhante, ele invadiu a área e bateu cruzado, diminuindo o placar. Tinhamos 25 minutos para buscarmos ao menos o empate. Fomos com tudo para o ataque, mas a bola não entrava, eu já tinha acertado a trave duas vezes, mas ela não entrava, comecei a virar mais o jogo, a jogar pelas laterais e assim saiu o gol de empate, uma bola na direita o Davidson passou feito um raío, mas eu não dei a bola, quis ir sozinho, puxei pra conhota e cruzei na cabeça do Weverton, era o gol de empate e um alivio maior. O Recanto resolveu ir para cima com a vatagem númerica, mas corria o risco do contra ataque rápido do Fábio e Weverton, mas nenhuma das duas equipes conseguia sair bem e tudo caminhava para os penaltis, mas aos 49 minutos em lance individual, contra dois marcadores no bico da área, eu com um leve toque de pé esquerdo achei Davidson no meio de dois marcadores e quando ele dominou, foi puxado e o árbitro deu penalti e expulsou o zagueiro do Recanto. Eu já sábia que cobraria e busquei a bola, mas sai do tumulto criado dentro da área e fui caminhando pra longe com a bola nas mãos e me agachei no meio de campo olhava para a bola com o coração pulsando forte e pensava como iria bater aquele penalti, depois de quase 3 minutos de reclamação do Recanto o árbitro procurou a bola e eu fui caminhando passo a passo até a marca, foi o caminho mais longo da minha vida, eu tinha o título em mãos, mas ao mesmo tempo eu tinha a bola que poderia ser a maior vergonha da minha vida. Quando o árbitro me mandou ajeitar a bola eu já estava com os olhos cheios de lágrimas, todas as atenções voltadas a mim e eu já estava decidido a bater no ângulo, mas corria o risco da bola subir demais, mas mesmo assim não tinha medo, o árbitro autorizou eu demorei usn 10 segundos para correr em direção da bola. Naquela hora acho que o mundo todo estava nas minhas costas, era um peso muito grande eu lembrei de toda a competição, do nosso sofrimento para chegar até a final, não tinhamos patrocinio, as vezes nós não tinhamos como ir a campo, eram nossos pais que nos levavam de carro, de ônibus, de várias formas e eu tinha uma bola que poderia pagar tudo isso, foi então que de pé esquerdo eu bati forte no ângulo e pra me matar do coração a bola pegou no travessão e caiu nas redes, era o título do Bangu, era a certeza de que tudo que passamos foi muito bem pago com esse título. Fim de jogo, Bangu 3a2 Recanto, festa nas arquibancadas, lágrimas nos jogadores e um título merecido, com todos os jogadores se doando ao máximo, se comprometendo. São coisas que não voltam mais, mas são momentos que ficam para sempre. Bangu Futebol Clube, mais que um time, tinhamos um familia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A carta.

Sento-me ao chão, caderno e um lápis em mãos, escrevo agora uma carta para você, um amor que a minha mãe me disse que eu encontraria quando fosse gente grande, são frases românticas, versos de amor e amizade, carinho e respeito, corações que eu custava a desenhar e lágrimas na angústia de te encontrar, passava horas e horas a escrever, mil músicas, milhões de frases, vários lápis foram gastos e você ainda não apareceu e aos poucos as páginas vão transbordando em lágrimas. Uma coisa é certa, minha mãe não iria mentir pra mim quando disse que um dia eu iria me apaixonar e encontrar um amor verdadeiro e ele me disse que poderia demorar anos e anos, mas iria aparecer, porém ela esqueceu de me ensinar a esperar, coisa que definitivamente eu não sei, e continuo escrevendo a carta. Agora escrevo minhas desilusões, falo palavrões pra quem eu ainda não conheço e essa carta começa a virar um filme de terror, 30, 40, 50, mil páginas e você ainda não chegou, isso é, será que você vai chegar? Que amor é esse ? Quem é você ? Porquê toda noite vem nos meus sonhos me atormentar mas nunca mostrar seu rosto ? Quando isso vai ter fim ? Será que vai ter fim ? Enquanto minhas perguntas são órfãs de respostas eu continuo escrevendo a carta pra você, só espero que ela não vire a carta da minha vida.

P.S.: Texto não é baseado em fatos reais, e muito menos é a situação da minha vida.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Os 30 dias que unem uma nação.

Em tempo de Copa do Mundo, o Brasil inteiro para por um único e simples motivo, a seleção brasileira. São pessoas que se pintam, se vestem de verde amarelo, enfeitam ruas, casas, blocos, bares, salões, enfim, o Brasil literalmente fica sobre um verde e amarelo sensacional. Não importa o time que torce fulano ou ciclano, em dia de jogo do Brasil tudo é festa, as pessoas se juntam nas praças, bares, em casa, nas ruas, nas praias, seja onde for, como for, mas tudo pelo Brasil, tudo por um título, são sete jogos, simples setes jogos, tiro curto, e a gente lá, com o coração na mão, com a esperança no olhar de cada torcedor, são mais de 193 milhões com o mesmo pensamento, com o mesmo desejo, o mesmo sentimento, o Brasil no peito e na alma, no grito e nas palmas, seremos Brasil até o morrer. E mesmo que a seleção do Dunga não agrade "A" ou "B", já não importa, quando o árbitro autoriza e o Galvão Bueno diz: Autoriza o árbitro, rola a bola", ninguém mais se lembra de uma convocação tumultuada no ponto de vista de muitos, o Brasil é mais forte de qualquer forma, é favorito e sempre será, mesmo que seja dependente de Kaká, Robinho e Luís Fabiano, nós somos mais o Brasil, os outros países sabem quem é mais forte, quem é penta campeão, quem teve o rei de futebol, quem tem a camisa mais tradicional do mundo, por esses e outros tantos motivos o Brasil inteiro está com o coração na África, chutando junto com os jogadores, correndo com eles, cabeceando com eles, respirando com eles, comemorando com eles, somos brasileiros, dono do melhor futebol do mundo, donos de 5 títulos mundiais, único país a participar de todas as edições da copa do mundo e mais, temos a torcida mais apaixonada do planeta.
A bola vai rolar!
Entre a camisa e o coração grito lá do fundo então:
É campeão, é campeão.
E quando ela rola o mundo para só na torcida sem respirar, e quando ela passa pelo goleiro, o Brasil inteiro vai comemorar.
Ô ô ô ôôôô ô, Ô ô ô ôôôô ô, Brasil
Gol de placa, de trivela, no cantinho pra desempatar. É de letra, de cabeça, bicicleta pra comemorar.

Rumo ao Hexa Brasiiiilll. *---*

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Amor "oculto", verdade que dói.

É horrível gostar de alguém que não está contigo, ficar com outra pra esquecer esse alguém, confundir ainda mais a minha cabeça, não esquecer que eu deveria e por fim, não gostar de quem me ama de verdade. Essa está sendo a minha rotina nesses últimos meses e o pior é não saber o que fazer, como agir, ou melhor, se devo agir ou esconder, porém existe o medo de abrir o jogo e perder tudo de uma vez, ou quem sabe alcançar o que tanto desejo, contudo tenho mais medo ainda de fazer sofrer quem me ama, mas ao mesmo tempo não quero brincar com os sentimentos de ninguém, essa história de que um dia você aprende a gostar de tal pessoa não cola, pelo menos comigo não. Por sua vez, o pior é saber que ela tem outro e pra acabar de completar toda a minha burrada, a nossa amizade é incrível. É, eu lascado, senhor. Agora, tanta, mas tanta mulher no mundo, porquê logo ela, porquê não gostar de quem gosta de mim, seria simples e objetivo, e faria a felicidade de dois corações que iriam se unir, mas não, o meu coração insiste nessa história de amar quem não deve e ainda tem medo de abrir todo o jogo e ver o resultado, é basicamente como correr em círculos, vou correr 56 horas e ficar no mesmo lugar, é assim que eu me sinto hoje, ou melhor, há algum tempo. Sinceramente eu não consigo me entender, com quase 20 anos e com esse sentimento estranho por uma "pirralha", parece brincadeira, são coisas que só acontecem comigo. Um belo dia, eu tinha prometido pra mim mesmo que não ia gostar dela, que isso não podia acontecer, prometi não pensar nela e fui dormir tranquilo e com o pensamento forte, bastou acordar e ver um recado dela no orkut, me chamando de amado pra esquecer todas aquelas promessas mirabolantes da noite passada, é inacreditável que eu cheguei a esse ponto intolerante de amar, e pior, amar a quem me vê somente como amigo, ou pelo menos passa a sensação que é somente amigo, mas enfim, não pode acontecer um sentimento assim, inexplicável e ainda tentar esconder em outra pessoa um amor mal vivido e com os sentimentos dos outros brincar de forma infantil, pelo simples medo de ser sincero, mas se eu parar pensar as duas possibilidades são dolorosas, se eu conto a verdade a quem me ama e peço pra me esquecer, ela vai sofrer, mas se eu continuar iludindo ela, o sofrimento pode ser maior e é nessa parte que eu me confundo todo, não saber ao certo o que fazer me deixa desesperado, porém de uma coisa eu tenho certeza, podem surgir milhares e milhares de mulheres, posso até ter um novo amor, mas esse amor que eu ainda não consegui viver foi o que mais me marcou e mexeu comigo, por tudo que ela significou pra mim, como amiga e como um grande amor, o primeiro que me conquistou, mas que não foi vivido, porém, foi sentido ao menos no fundo do coração e no fim fica a esperança de que esse amor possa acordar novamente, mas dessa vez para viver na intensidade das estrelas.

domingo, 9 de maio de 2010

Amor maior.


Minas Gerais esteve em festa no último dia 02 de Maio, quando o glorioso Clube Atlético Mineiro conquistou o 40º título estadual, derrotando por duas vezes o Ipatinga, 3a2 e 2a0 respectivamente, sendo a última o jogo que vai ficar marcado na memória de todos os torcedores,s principalmente daqueles que estavam presente e assistiram de perto o gol do título marcado por Marques, um dos maiores ídolos da história do Galo, fazendo o mineirão explodir de alegria e o craque não conteve as lágrimas ao marcar o gol e conquistar o título no ano de sua despedida, não podia ser melhor. Mais de 60 mil pessoas estiveram presentes ao estádio e proporcionaram uma das festas mais lindas já vista no Mineirão e nós torcedores fomos premiados da melhor forma possível, são coisas que nos fazem cada dia mais atleticano. Porém, na semana da conquista nem tudo foi festa, fomos eliminados nas quartas de finais da Copa do Brasil pelo todo poderoso Santos, mesmo vencendo o primeiro jogo por 3a2 em casa, o Galo não suportou a pressão em Santos e perdeu por 3a1, dando adeus ao sonho do título, mas isso não diminuiu o nosso amor, poucos, mas fiéis torcedores foram ao Aeroporto de Confins recepcionar os jogadores e aplaudir, porquê mesmo estando todo o jogo atrás do marcador contra a melhor equipe do Brasil o Galo jogou de igual para igual, não se entregou um minuto sequer e perdeu sim, mas perdeu em vacilos individuais o que pesou no fim das contas. Mas isso não abalou o nosso sentimento, enquanto BH estava em festa pela nossa eliminação aos invés de outros torcedores comemorarem a classificação de seu time de coração, mostramos ao mundo que a queda do GIGANTE repercute mais do que a glória do medíocre".

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ninguém vai me fazer desistir


Eu sei que é difícil, é um a cada cem que viram jogadores, ainda mais com quase 20 anos, mas chegou a minha última chance e eu vou lutar até o fim, eu posso até me decepcionar, mas vou ter a certeza que nunca desisti de lutar. Eu não tenho o apoio da minha mãe, e do meu pai um simples incentivo, mas já é alguma coisa. Sei que vai ser super difícil superar essa 'batalha', mas eu nunca desisti do meu sonho e não vai ser agora, que eu tenho uma oportunidade que eu vou desanimar. Cada palavra que a minha mãe me disse, não vai me desanimar, eu sei que o tempo tá passando e eu vou ficando para trás, mas eu preciso lutar novamente, nem que seja a última vez, a última chance, o último chute ou até mesmo o último gol. A hora é agora, a chance apareceu só depende de mim, da minha habilidade, da minha força de vontade e o meu Deus é maior que o mal olhado de todos e mais, é muito maior que o desprezo e desilusão da minha mãe. Não vai ser ela quem vai me derrubar, se algo der errado vai ser por que realmente não era para ser, mas eu confio não só em mim, mas no meu Deus que é grande e nunca me abandonou e não vai ser agora que ele vai me deixar. Acredito que eu sou sim, muito capacitado e posso chegar lá e arrebentar e provar para todo mundo que chegou a minha hora, que eu sou a bola da vez, que o meu sonho demorou, mas ele era tão intenso que nunca se apagou.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava.

Há alguns dias já não venho me sentindo muito bem, me sinto estranho e ainda tem quem fale que eu estou diferente, que já não sou o mesmo de antes, e falar que mudei não tá resolvendo, a maioria insiste em dizer que tem algo acontecendo comigo. Pois já que insistem, vou abrir o jogo para mim mesmo, bom, se é que existe isso né, mas tudo bem. Realmente algo me acontece, mas eu não sei explicar, me sinto estranho, ao mesmo tempo que estou bem já não estou mais, ao mesmo tempo que eu quero uma coisa eu de imediato desisto. "Os dias parecem séculos quando a gente anda em círculos, seguindo ideais ridículos." Definitivamente eu não sei o que me acontece, parece que tudo mudou, mas, só eu percebi, é como se eu estivesse sozinho numa ditadura que não tem fim, eu tento mudar tudo, mas, sozinho não sou capaz, eu quero resolver os problemas do mundo, mas, não sou ninguém e sozinho é pior ainda. Porra! Se quem tem o poder de tentar mudar as coisas erradas do mundo não tá nem ai pra população, eu que sou apenas mais um desacreditado da população que vou mudar ? Sim, se eu cruzar os braços e ficar olhando toda essa desigualdade é pior, se eu não lutar, se eu não "convocar" a população para juntos lutarmos, com certeza as coisas irão piorar, se todo mundo cruzar os braços e assistir de camarote toda essa palhaçada que acontece no nosso país, isso nunca vai acabar. Ah, tudo bem, eu tenho uma casa, uma família, bem materiais e um renda excelente. Bacana, né? Sim, claro. Mas espera "aê"! Eu vivo sozinho ? Não, né. Pois é, ainda bem. E quem tá la fora, e quem passa fome, e quem mora nas ruas, no frio, quem todo dia é descriminado por ser negro, ou por ser deficiente, ou até mesmo por ter uma opção sexual diferente do normal, eles não fazem parte do meu dia-a-dia ? Sim, claro que fazem. Pois bem, não preciso ser o "rei dos oprimidos", mas eu posso lutar por eles, não é por que Deus me deu toda essa sorte que eu vou esquecer dos outros, se eles fariam o mesmo por mim, isso é impossível de saber, mas, Deus ensinou que devemos respeitar ao próximo, e ajudar eles é sinal de respeito. Por fim, eu ainda não tenho ideia de como vou poder ajudar a todos eles, mas uma coisa é certa, de braços cruzados eu não vou ficar. Não é por que o meu vizinho está pouco se lixando prós outros que eu vou seguir o mesmo caminho, por que o mundo muda na mudança da mente e alguém tem que ter uma iniciativa para puxar aos demais. Pode demorar, mas eu vou lutar pra melhorar toda essa desigualdade.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Chegou a hora de acreditar.

Eu não vou mais brigar comigo mesmo, não esconderei mais os meus sonhos, mesmo que estejam todos contra, eu vou seguir o meu ideal, certo ou errado eu seguirei, a gente aprende com os erros e se meus sonhos forem os maiores erros da minha vida, eu ainda terei a certeza de que eles serviram para me ensinar, pois a gente só aprende quando se erra, e se for ao contrário, que os meus sonhos não sejam nenhum erro do qual muitos dizem, simplesmente irão me aplaudir e eu poderei dizer: - Não existe sonho errado, errado é não sonhar e mais errado ainda é não acreditar. O sonho pode sim, ter seus erros, mas o ser humano é feito de erros, e o sonho seria apenas mais um. ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ" ㅤㅤㅤ...ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤEu tive que cair pra me convencer, pra saber por que, toda sorte é por um triz.ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤToda dor me faz aprendiz. "

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não adianta somente querer ser.

Durante a minha vida eu perdi muito tempo com bobagem, deixei passar momentos com proporções enormes e que hoje eu poderia ter uma lembrança diferente quando eu quisesse falar sobre meu passado. Ninguém percebia o que eu tentava ser ou fazer, nem eu mesmo, e agora eu pago os meus pecados por tentar ser o que eu não podia. Hoje tenho a certeza de que enquanto muitos me achavam diferente por não me abater em momentos complicados, onde eu escondia a minha tristeza de criança e fazia o papel de um homem forte, eu era somente um bobo, que achava que homens não choravam e desde pequeno já queria ser o homem que ainda estava longe da minha capacidade. Porém, o tempo foi me mostrando que a vida não era bem como eu queria, que eu não podia traçar meu destino como quem faz um desenho qualquer, que não adiantava eu querer ser homem com 12 13 ou 14 anos, que eu não podia resolver nada sozinho, pois eu ainda era dependente de diversas coisas. Com o tempo fui aprendendo o valor das coisas e as suas proporções, fui aprendendo como é o mundo lá fora, vi realmente o que era ser homem, o que era sair pra trabalhar ou até mesmo viver a melhor parte da sua infância sem ter um pai por perto. Querer ser dono de mim mesmo, querer ter opinião própria quando ainda se era uma criança, era muito fácil, difícil era se manter naquela posição, mas eu acreditava que poderia ser homem; quando eu ainda era um moleque que ainda nem tinha terminado o ensino fundamental, mas a gente só aprende com os erros, a vida bate na nossa cara para depois termos a certeza de que nada é como a gente quer, nem nós mesmos seremos sempre como desejamos, a vida nos faz ser o que o momento propõe, mas assim como a tragédia, o momento tem um inicio, uma sustentação e um fim. Hoje só me resta a certeza de que se eu não tivesse tentado ser um homem quando eu ainda assistia ursinhos carinhosos, eu poderia ter uma infância diferente, teria aproveitado muito mais e mais no futuro eu poderia contar aos meus netos como eu fui criança de verdade, mas infelizmente eu tentei ser o que não poderia, e ainda perdi meu tempo tentando resolver os problemas que passavam longe da minha capacidade de raciocínio ao invés de estar aproveitando meus brinquedos o máximo possível. Contudo, ainda poderei contar aos meus filhos e netos que a infância é o momento mais preciso do ser humano e também é a parte que passa mais rápido, e que se você se preocupar em querer resolver o que não lhe é proporcional, sua infância será só um texto de um blog.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Quase o último suspiro.

Dia 23 de Abril de 2002 (Terça-feira), sala de Artes, por volta das 15:52. Começava ali uma brincadeira que colocaria a vida de uma criança de apenas 11 anos em risco. Brincadeira essa que durou cerca de 15 segundos, dois coleguinhas de turma brincavam, e num simples gesto de maior força de um, acabou derrubando o outro, seria um simples tombo. Seria ... se o meu baso ( órgão imunizador de doenças ) naquele momento não estivesse estourado. Começava ali o maior drama da minha vida. Um desmaio, desespero da turma ao ver o coleguinha caído, mas foi um rápido desmaio, um colapso. Parecia tudo bem, mas a diretora já aguardava, lá vinha sermão daqueles. Lembro como fosse hoje, eu adentrava a sala da fera, e logo disse: - Carmem, tô sentindo muita dor, ela logo em seguida disse: - Ligarei para os seus pais. Ok. Uma ligação comum: Senhor Jairo, seu filho está se sentindo mal na escola, porém já percebi que é puro drama, deve ser o medo da ocorrência, gostaria da sua presença na escola urgente. Questão de 10 minutos e minha mãe supreendentemente apareceu. Foi explicado a ela o ocorrido, e enquanto isso eu me contorcia em dores, minha mãe logo percebeu que minha fisionomia não era de medo e sim de dor. Naquele exato momento a diretora se recusou a pedir uma ambulância a um garoto de apenas 11 anos, absurdo. Foi aí que surgiu minha professora e se propôs a me levar a Unidade XV. A minha vida já estava em jogo e ninguém imaginava. Chegado a Unidade XV um garoto que chorava de dor fez um simples exame e a conclusão do médico: - Mãe, seu filho não tem nada, a senhora pode voltar com ele para casa, que chegando lá ele já estará melhor. Minha mãe no ato respondeu: - Conheço meu filho doutor, seus lábios mudaram de cor, ele não está bem. Médico filho da puta se negava a me atender, e por pirraça disse: - Podemos mandar seu filho para o Hospital João XXIII (na época conhecido como açougue), minha mãe de imediato aceitou, seu coração de mãe sabia que algo estava acontecendo. Uma ambulância apareceu, coisa que a diretora negou-se a chamar. Foi a conta de deitar na maca e desmaiar novamente, só ai todos perceberam que realmente eu tinha algo, foi longo o caminho até o hospital, depois de desmaiar e acordar diversas vezes na ambulância, chegamos ao local. De imediato diversos enfermeiros ao meu redor, eis que surge um anjo chamado Gláucio, ou melhor, o Drº Gláucio. Num simples olhar, é isso mesmo, um simples olhar ele disse: - Precisamos leva-lo ao bloco cirúrgico, isso sem nem ter me tocado. Ao mesmo tempo o médico disse a minha mãe: - Levaremos seu filho ao bloco cirúrgico, faremos ultrassom para sabermos se é fígado ou baso, reze por ele. Naquele momento achei que com aquela noticia minha mãe que precisaria operar, mas do coração, era demais para uma mãe. Direto para a ultrassom, baso ou fígado? pra mim pouco importava, não entendia nada mesmo, só queria parar de sentir dor, mas de repente pararam o exame, pois a hemorragia interna já tinha tomado conta de mim, eu não podia esperar mais do que 12 minutos, ou seria tarde demais. A minha maca corria mais que carro de formula 1, eu já não sabia se chorava pela dor, ou pelo medo de cair da maca, foi quando vi ao longe uma porta grande, e quando eu li em cima da porta "Bloco Cirúrgico", apaguei, simplesmente dormi. Ai começou a luta pela minha vida, e eu dormia sem nem imaginar o que poderia acontecer, meus familiares reunidos lá fora, rezando por mim. Meu pai na porta do bloco cirúrgico, longas horas de espera, e o pobre coitado assistia algumas macas cobertas com lençóis brancos de pessoas que não resistiram no bloco cirúrgico passando por ele, sendo que eu filho estava lá dentro, e poderia ser eu que estava em alguma daquelas macas, cruel! Depois de 3 horas de cirurgia, doutor Gláucio apareceu, minha mãe em desespero perguntou: - Meu filho doutor? Ele respondeu: - Guerreiro, resistiu bravamente e está na UTI, retiramos seu baso que tinha estourado. Acho que minha mãe nunca desejou tanto me ver, mas não tinha condições. Depois de longas horas em sono profundo, eu dei o ar da graça, meio lerdo ainda, já é normal, mas naquela hora era contagiante. A primeira palavra: - Mãe. Daí surge meu pai feliz da vida, eu impiedosamente disse: - Sai, eu quero a minha mãe, aquilo foi quase uma água fria nele, depois de tanto desespero na porta do Bloco. Começa ali uma briga particular minha e do meu pai. Eu sem entender muito por que estava ali todo amarrado, cheio de aparelhos e com um bendito de um aparelho que parecia mais um pregador, que ficava no meu dedo. Porém se eu tirasse ele, parecia que algo apitava, desenhava, sei lá que diabo fazia, por que mesmo por baixo do lençol meu pai percebia que eu tirava e tornava coloca-lo. Acho que eu tirei isso umas 240 vezes, e ele cruelmente colocou 241, por fim desistir de brigar com ele, velho teimoso da porra. Depois de passar o dia inteiro na UTI, pude subir para o quarto, começava ali uma nova vida. Ah, já ia me esquecendo, antes de subir pro quarto, uma enfermeira me deu um banho, eu na cadeira de rodas com um curativo na barriga, ela carinhosamente disse: - Juan, olha sua mãe ali, eu bobo olhei para o outro lado, ela de imediato puxou o curativo. Cara, aquilo doeu uma barbaridade, eu sentia tanta dor e gritei tanto, que não deu tempo de chorar. Você me paga enfermeira. Chegado ao quarto, minha vida era dormir o dia todo, não conseguia me mover, e ainda andava muito corcunda, pois tinha medo de esticar o corpo e a cicatriz abrir, coisa de criança. Passei 9 dias internado, sendo que 6 impiedosos dias, passei apenas de soro, não podia comer, não podia tomar água, o máximo que podia ser feito era minha mãe molhar a gasinha e passar nos meus lábios, aquilo eu quase engolia a gasinha de tanta sede, e minha mãe assistia tudo aquilo e nada podia fazer. Porém, no meu segundo dia no quarto recebi a noticia de que o Galo tinha sido derrotado pelo Brasiliense por 3a0 em casa, pelo primeiro jogo da semi finais da Copa do Brasil. ( Voltei para a UTI ). Conudo, consegui levar esses 6 dias de apenas soro, fortemente. Mas era terrível ver os outros comendo, bebendo água, e eu ali, só desejando. No meu 6º dia internado, dourtor Gláucio finalmente me liberou para poder comer e beber. Tinha um bebedouro no corredor em frente ao meu quarto e eu quase engatinhando me arrastei até lá, nem esperei minha mãe buscar a água. Era á agua mais linda da minha vida. Além de todo o sofrimento que eu passava do qual não conseguirei descrever aqui, devido a falta de memória que me afetou (existem coisas que eu não lembro), no mesmo dia que eu fui liberado para comer e beber, o médico diagnósticou que meu intestino poderia não responder mais, e contar isso a minha mãe foi dureza. Vida de médico não é fácil, mas doutor Gláucio agarrou minha causa com unhas e dentes, pois ele mesmo disse que nunca tinha visto um baso estourar antes, e bravamente foi falar com a minha mãe: - Vânia, precisaremos que seu filho faça uma ressonância Magnética, pois parece que seu intestino não responde mais, e se isso for confirmado infelizmente ele usara uma bolsa para o resto da vida. Puta que paril, era sofrimento demais para minha mãe, aquilo fez ela desfalecer, o mundo parecia ter acabado ali, naquele momento. No fim da tarde buscaremos seu filho. Apesar de tudo eu sorria facilmente, não sabia o que se passava. Porém aquele dia não foi só de risos, pois eu fánatico pelo Atlético, sabia que ás 16 horas tinha clássico contra o Cruzeiro válido pela copa Sulminas. Aquilo foi deprimente, me deixaram assistir o jogo, e um empate em 2x2, que levava a decisão da vaga para os penaltis. Mas eu tinha que descer para fazer o exame, nada que um rádio não resolvesse. Desci grudado no rádio, e meu estado ainda não era dos melhores, não podia ter fortes emoções, mas ninguém me tomava o rádio, foi quando Baiano desperdiçou a cobrança e o Galo foi eliminado pelo Cruzeiro. Pobre rádio, nunca mais existiu. Além de todo o sofrimento por estar internado e o Galo ter sido eliminado, eu ainda tinha que tomar um copasso de soro fisiológico para poder fazer o exame, misericórdia, aquilo era horrível. Fiz o exame e subi pro quarto novamente. Questão de 20 minutos, doutor Gláucio apareceu no quarto, minha mãe em pânico querendo saber o resultado, mas ao mesmo tempo não queria ouvir, pois seria o fim ouvir que seu filho passaria o resto da vida usando uma bolsa. Mas tudo correu bem. Chegado o 10º dia, fui liberado para voltar a minha residência, era a despedida de um local do qual havia salvado a minha vida. Doutor Gláucio que havia me salvado apenas disse: - Se cuida garoto, você é guerreiro. Pensei que estivesse acabado o sofrimento todo, pensamento errado. Eu precisava tomar todas as vacinas novamente, pois não tinha mais meu baso, e ainda precisei tomar um antibiótico até os 18 anos, mas meu organismo não aceitou, tive que tomar Bezetacil de 21 em 21 dias, até os 18 anos, nunca tomei uma vacina tão dolorosa. Enfim, depois de tanto sofrimento, hoje sou um garoto normal e agradeço a Deus por tudo e por ter colocado o doutor Gláucio no lugar certo e na hora certa. Aqueles que me negaram socorro, a justiça de Deus não falha !

Nessa terra de gigantes.

Planeta terra, local onde geralmente a quantidade do seu dinheiro deduz o tamanho do seu poder, ou seja, quem tem mais manda mais, e assim vamos seguindo em um mundo medíocre e super capitalista, mundo esse onde foi se acabando aos poucos, toda riqueza que era da natureza hoje tem seus donos, coisas que pertenciam a Deus, misteriosamente hoje tem seus donos e que valem muitos dígitos. Como se não bastassem o poder que já tem os "donos do mundo" quem nada tem ficam submersos a eles e mais, chegam a fazerem absurdos, "nessa terra de gigantes que trocam vidas por diamantes". Á quem de sua vida por uma quantidade simbólica e deixam para seus familiares, se matam por eles, dizem em prova de amor, mas dinheiro não paga a falta que você faz a quem te ama, dinheiro nenhum no mundo vai substituir você, dinheiro não da conselhos, não faz carinho, não abraça, não consola. Contudo enquanto uns se matam por dinheiro, outros gastam absurdos em bobagens e na maioria das vezes com dinheiro que não os pertencem, os famoso homens das gravatas, que ficam com aquelas bundas gordas sentados no planalto, desviando dinheiro público e se entupindo do mesmo, e todo mundo sabe, todo mundo tá cansado de saber, mas ninguém faz nada e assim vai seguindo, e quando acontece a façanha de ser descorbeta a palhaçada feita por eles, os mesmo pedem afastamento do cargo, passam por uma falsa investigação que leva 30 anos para ser concluída e chegam a conclusão de que eles são inocentes. Claro que são, eles usam gravatas né, a gravata do poder. Enquanto a maioria vai desviando o dinheiro público, vai transferindo para contas na Suíça, vai para Bahamas com a patroa, os filhos vão a Disney, lá fora tem crianças dormindo no frio, na chuva, se prostituindo, se drogando, e esse dinheiro que eram pra eles, para o bem deles, estão no bolso de quem deveria ajudar e incrivelmente não tem piedade em sumir com esse dinheiro, o pior de tudo é saber da capacidade deles e não poder fazer nada e ainda assistir de camarote a falsidade de todos e saber que quem tem o poder de mudar toda essa história prefere não se envolver em escândalos. Claro, não são familiares deles que estão lá fora passando fome, não são seus filhos que estão no mundo das drogas, muitos menos suas filhas que se prostituem. Enquanto esses "donos do mundo" pensam somente em si, as favelas vão crescendo cada vez mais, o Rio de Janeiro que sediará as Olimpíadas 2016 já arrumou mais um esporte olimpíco, o "Tiro olimpíco" quem atirar mais leva a medalha de ouro, e os bandidos são feras nesse quesito, medalha de ouro pra eles. Contudo o mais revoltante foi saber que o Brasil só terá melhorias por que vai sediar uma Copa do Mundo, ou seja, a Copa é mais importante do que o povo brasileiro, pois as mudanças são para a copa e a consequência é a melhoria para o povo, ao invés de sabermos que a melhoria seria para a nossa nação e a Copa seria a consequência. Lamentável.

Sempre contigo.


"[...] E quando tudo parecer perdido, eu estarei aqui."Quem diria que estas seriam as palavras das quais eu já ouvi; que mais tocariam comigo. Foi a partir daí que eu aprendi que não se pode morrer por um desamor, afinal, eles vem e vão como os ventos do deserto.Aprendi a não trocar nenhum rostinho bonito pela mais verdadeira amizade, pois esses rostinhos bonitos, sempre se vão no fim do dia, mas aquela pessoa que sempre seca suas lágrimas no mesmo fim do dia, certamente sempre estará contigo, mesmo depois de você fazer pouco caso da mesma, tudo por achar que está vivendo um conto de fadas, mas quando todo esse encanto acabar, verás que no fim só lhe resta seus bons e velhos amigos. Preserve-os !