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... fraco somente será aquele que deixar de lutar. Aquele que hoje perdeu é considerado um batalhador que amanhã por persistência será vencedor.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Mãos de anjo em poder de uma muralha !



Renan Ribeiro, atualmente passou a ser uma das maiores revelações do campeonato brasileiro, um goleiro do qual a torcida atleticana vem pedindo para defender a meta alvinegra a um bom tempo e desde o ano passado o Galo vem sofrendo com diversas falhas de vários goleiros que passaravam por lá e Renan Ribeiro no junior sempre se destacava, principalmente como um goleiro de muita segurança e que era um eximo pegador de penalti. Mesmo com toda frustação da torcida, Renan não atuou em 2009 e viu o time perder o título brasileiro de vacilo. Com a chegada de Luxemburgo em 2010, ficou a esperança do garoto estreiar, uma vez que o técnico era especialista em subir os garotos ao time principal, mas a fase do time não era boa e isso não aconteceu e foi preciso depois de muito sofrimento a chegada de um novo técnico e quando tudo parecia perdido, eis que surge a estréia de Renan Ribeiro: 26/09/2010 - Atlético 1 x 2 Grêmio-RS, a massa lotou a Arena do Jacaré para acompanhar o garoto e mesmo com a derrota, fez três ou quatro milagres dando esperanças a torcida de dias melhores e provou que desta vez o gol atleticano estava em boas mãos, finalmente. Desde a etsréia Renan fez exatos 10 jogos como profissional, sofrendo 11 gols e fazendo com que pela primeira vez na competição o galo emplacasse duas vitórias seguidas, começando a reação da equipe na luta contra o rebaixamento. Hoje, Renan é destaque na midia nacional como uma enorme revelação do galo, onde todos apontam como uma dos principais responsaveis pela reação alvinegra na competição, que hoje encontra-se fora da zona da degola, onde permaneceu por mais de 20 rodadas, é o reflexo de uma segurança enorme que começa em suas mãos. De todas as prtidas até então, Renan Ribeiro foi o melhor em campo em pelo menos 3 oportunidades, nas derrotas para Grêmio, Inter e Sta. Fé, a última que garantiu a classificação alvinegra as quartas de finais da sulamericana, onde Renan fez no minimo 5 defesas espetaculares, fechando o gol e selando a classificação. Renan disse que vem a dois anos se preparando para assumir a posição de titular da equipe e mostra muita dedicação e segurança, convenceu a todos. Renan, hoje nós torcedores podemos com muita sabedoria acreditar e muito em você, nesses 10 jogos você fez defesas espetaculares, onde em outros tempos fatalamente o adversário faria o gol, mas agora a história em outra, temos um guerreiro, ou melhor, um grande goleiro, alguém que pedimos a muito tempo e quando finalmente teve a sua chance, agarrou com unhas e dentes e nos fez lembrar grandes goleiros como Diego Alves. Confiamos em você, sabemos do seu potêncial, da sua decicação e mais, sabemos do futuro que você tem, sabemos que os adversários andam tremendo ao bater de frente contigo, o Motillo que o diga. Agora essa camisa é sua, ninguém vai tomar, o elenco acredita em você, a diretoria confia em você e mais, nós torcedores somos mais você do que qualquer um, por isso sempre pedimos você como o titular da meta alvinegra e hoje só depende de você.

"Que comece a maior esperança em suas mãos, e que nessas mesmas mãos morram qualquer perigo." Vai Renan Ribeiro.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Sempre estaremos com vocês.


Hoje nós atleticanos vamos dormir mais cedo, dormiremos outra vez tristes, engasgados, com o coração apertado, com as lágrimas nos olhos, resultado de mais um vexame, dentre tantos este ano, que por sinal era para ser o nosso ano, tivemos tudo que todas as equipes queriam ter, mas as coisas não saíram como esperávamos, infelizmente. Hoje sinceramente muitos dos torcedores dizem ter jogado a toalha, já não acreditam mais em uma recuperação do glorioso, que se vê a 7 pontos para sair da zona de rebaixamento, mesmo restando mais de 10 jogos para o fim da competição, tudo que o time apresentou até hoje nos faz não ter mais forças para acreditar, e olha, sinceramente é a primeira vez que eu vejo a torcida jogar tão contra, nem em 2005, quando tinhamos um time mediocre eu vi uma desanimo tão grande entre os torcedores, nós nunca fomos de entregar o jogo, mas chegou a um ponto que sinceramente não dá mais para acreditar ... É, realmente não daria mais para acreditar, isso se nós não fossemos torcedores do Clube Atlético Mineiro, o mesmo que conquistou memoraveis vitórias que so veio graças a força das arquibancadas, onde encontram-se sofridos torcedores, que diversas vezes juraram nunca mais voltar ao estádio, depois de uma goleada para o rival, ou uma derrota para um time inexpressivel, ou quando o time joga bem, mas perde mil gols e quando o adversário vai ao ataque não perdoa e 50, 60, 70 mil torcedores são obrigados a voltar para casa com o orgulho ferido e jura definitivamente nunca mais torcer para esse time, nunca mais voltar ao estádio, nunca mais falar sobre futebol, mas somos atleticanos, é mais que um time, é mais que um simples futebol, é um casamento, ou melhor, um amor de pai e filho e mesmo depois de tantos desgostos, basta um estouro de um foguete, ou alguém sem motivo algum gritar Galo, para outro torcedor logo a frente também gritar galo e mais um na esquina fazer a mesma coisa, e assim sucessivamente, e tudo aquilo que tinhamos dito a respeito do Galo fica para trás e no próximo jogo estaremos todos nós la novamente, sofrendo, mas nunca deixando o Galo de lado. Nós atleticanos, somos a única torcida no mundo capaz de após uma sacolada vestir a camisa do nosso time e sair na rua, sendo alvo de chacotas e não ligamos, pois não somos com as outras torcidas que jogam com o time quando as coisas vão bem, nós jogamos o dia todo, não nos contentamos em ser atleticanos quando a fase é boa, quando brigamos por titulos, nós temos orgulho em ser atleticano em qualquer situação, nem mesmo outra divisão foi capaz de diminuir o nosso amor, pelo contrário, fez com que ela triplicasse e mostramos ao mundo todo que o Atlético não tem somente torcedores, ele tem filhos que o amam acima de tudo e lutam juntos contra tudo e todos e nunca desistem.
Hoje, depois desse empate contra o Ceará, definitivamente colocamos um pé na segunda divisão, sejamos sinceros. Mas um pé não joga o corpo todo, então que lutemos cada vez mais para sairmos dessa situação. Vocês jogadores, vocês são os únicos que dentro das 4 linhas podem fazer com que toda a nossa angústia acabe de vez e somente nós torcedores poderemos passar para vocês uma energia positiva para reverter essa situação, que por sinal chegou a um ponto onde nem mesmo o mais forte de nós consegue disfarçar, mas nós atleticanos sempre tivemos uma fé maior que o normal, antigamente nós acreditavamos em um time que tinha jogadores ridiculos, que não sabiam nada de futebol, mas hoje é diferente, temos jogadores a nível de seleção, qual time não queria contar com Diego Souza, Réver, Daniel Carvalho, Diego Tardelli, ou Ricardinho? Muitos times queriam, podem apostar e os outros jogadores que não foram citados, vocês não são piores para nós, somente ainda não são consagrados, mas a hora é essa, o reconhecimento será eterno, mostrem o valor de vocês, ajudem-nos a sairmos dessa situação, acreditamos em vocês, estamos com vocês, lutaremos a cada rodada, contra tudo e todos, estaremos em todos os lugares, cantaremos, apoiaremos, enfim, seremos mais forte que de costume, não somente porque somos atleticanos de alma, mas porque sabemos que homens de verdade hoje vestem o manto sagrado do Clube Atlético Mineiro e são estes mesmos homens que são a nossa única esperança. A você Dorival, sabemos que tu pegastes um barco que está prestes a afundar, mas você foi homem de assumir tudo e confiamos em você, sabemos da sua capacidade, do homem que você é e provou isso no Santos e hoje, graças a um bom destino veio parar no Atlético e entregamos nas suas mãos um time em má fase, com bons jogadores, mas que eles mesmo não tem mais confiança, resultado de um campeonato ruim até aqui, mas tudo isso pode mudar, basta vocês acreditarem e juntos venceremos. De uma coisa vocês podem ter certeza, nós torcedores, por mais machucados que estamos ainda acreditamos na recuperação, podemos na raiva dizer que não tem mais salvação, mas é da boca para fora, fugiremos sim desta horrível situação, mas para que isso aconteça, dependemos também de vocês, precisamos de todos, não queremos somente onze jogadores e uma comissão técnica, queremos 25, 30 jogadores, sejam quantos jogadores for, queremos uma comissão técnica, roupeiros, massagistas e também aqueles que não foram citados, mas que não são menos importantes que os demais, enfim, queremos todos vocês conosco para mudarmos de um vez por todas essa situação, pois só assim venceremos.
" Tente, e não diga que a vitória está perdida, se é de batalhas que se vive a vida, nada acabou !"

sábado, 25 de setembro de 2010

160 e poucos dias e um amor por explicar.


Como explicar algo que não tem explicação? Como acabar com o que parece ser infinito? Como vencer o invencível? Como traduzir o que não tem tradução? Como superar a perfeição? São coisas que a gente não conta, são contas que a gente não faz, quem souber, fale agora em alto e bom ton. Ter e não ter ao mesmo tempo um sentimento que parece ser diminuído por motivos pifios, mas que quando aperta bem lá no fundo, nota-se despertar-se cada vez mais forte um amor que não parecia existir dentro de mim, mas que já foi capaz de me retirar pequenas lágrimas, que de tão sinceras foram capazes de afogar o meu rosto, mesmo que por poucos segundos e que foi mais forte não só por ser sincero, mas por ter rolado uma lágrima quando do seu rosto um pranto me comovia, resultado de um amor que eu pude despertar em você mesmo que com todas as controvérsias que surgiram no dia-a-dia. Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe ... É só um trecho de uma música, mas foi assim que o meu amor por você nasceu, no simples trecho, mas de um sentimento que veio a bater no peito de forma estranha e considerada, uma vez que não tinha motivos para ter nascido, tendo em mente que não tínhamos nada haver, nem mesmo o branco dos olhos, mas isso era o que pensávamos, bastou um simples contato mais profundo para demonstrar o que tínhamos de tão interesante pelo outro e mais, um beijo, um simples beijo meio que inocente foi mais forte que uma troca de olhares que tivemos em um local distante daqui, numa madrugada tumultuada, mas que foi a partir dai que tudo começou, mesmo que de forma bem lenta. Aprendi no tempo que as coisas realemente tem o seu tempo, próposito e conclusão. Hoje conheço o nosso tempo, o nosso próposito, mas não quero a conclusão, pois no meu conceito conclusão é o fim de algo que pretendemos e contigo eu não pretendo conhecer o fim, de forma alguma. Temos sonhos, temos metas, objetivos, mas tivemos que muda-lós, não só por necessidade, mas por algo mais forte, por um amor que veio a aparecer e tomar conta do nosso ser, ou melhor, dos nossos corações de forma intrigante que ás vezes chega a ser chato, mas que faz uma diferença enorme e quando ele ás vezes por algum motivo de raiva pretende desaparecer, um vázio no peito nos faz mal, muito mal, isso é prova de um amor que nasceu de forma sensacional.
Não sei explicar, não sei decifrar, muito menos tentar imaginar o quanto, o porquê, de onde veio, pra onde vai, não quero saber... quero apenas viver com você tudo que sonhamos.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Estamos com você, Ganso.


A vida de jogador é algo incrível, cheia de altos e baixos, coisa que ninguém consegue acreditar e no dia 24 de Agosto acontece uma tragédia em Porto Alegre, estádio Olimpico, palco do duelo entre Grêmio x Santos, uma bola lançada a Paulo Henrique Ganso, um lance normal do futebol e que nos pés do craque era meio gol, mas foi nesse momento que o mundo desabou, Ganso ao dominar a bola, pareceu ter pisado em falso ou de mal jeito e torceu o joelho pedindo atendimento de imediato, no mesmo lance o árbitro deu penalti para e equipe santista, mas pouco importou naquele momento. Neymar, o jogador que estava mais próximo do lance viu o drama do craque e irmão e correu para ajudar me parece ter sentido a dor do craque que teve que ser retirado de maca. Naquele momento uma nação se assustou, não somente os santistas, mas todos os adoradores do futebol e mais, os admiradores do talento P.H.Ganso. A principio os médicos disseram que seria somente uma entorse, mas que a ressonância seria mais exata. Uma angustia de esperar uma notícia pelo craque, pelo ídolo, pelo melhor jogador do Brasil até que divulgado uma contusão nos ligamentos do joelho esquerdo, 6 meses parados, naquele momento nada mais parecia ter sentido, o Brasil perdia por muito tempo um craque, uma jóia rara qua nasceu no futebol. Hoje confesso que com a noticias as lágrimas me vieram abaixo, eu não pude acreditar que isso acontecia com o meu ídolo, quem eu achava que fosse invencível, que ninguém podia parar ele, não fazia sentido, ninguém até hoje tinha conseguido parar o craque e um simples pisão em falso foi capaz de um golpe tão cruel a um jovem tão talentoso. P.H.Ganso, o mundo todo sabe que você vai dar a volta por cima, que você vai voltar mais forte ainda, todos sabemos que esses seis meses infelizmente serão longos para você e para os seus fãs também, tenho certeza que o futebol brasileiro não será mais o mesmo durante esse tempo, ele ficara apagado, não vai ter mais o brilho de antes, não teremos mais o Gênio da 10. Agora nos restou apenas um garoto da vila atuando, sabemos que ele sozinho faz chover, que o Neymar é craque disso ninguém dúvida, mas também sei que ele está sentindo a dor que hoje você sente, o choque pra ele também foi grande, mas são coisas que acontecem. Eu queria poder entregar a você esse texto, sei que isso não modifica em nada a sua vida, mas queria que soubesse que um fã hoje sofre junto contigo, era como se eu também tivesse me machucado, não vou mais vez graça no futebol, não vou mais ter graça em jogar futebol. Ganso, força meu ídolo, Deus é maior e está contigo. Ninguém apaga a estrela de quem nasceu para brilhar. Daqui a seis meses a camisa 10 do Santos ainda vai ser sua, a vaga na seleção ninguém a de tomar, agora é como se você estivesse de férias, treinando para voltar cada vez mais forte. Eu e o Brasil inteiro acreditamos na sua recuperação. Força. *-*

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O amor nasce assim, cresce assim, vive assim.

Era uma vez dois bons amigos, Eduardo e Kelly, com idade de 19 e 16 anos, respectivamente, eram melhores amigos em tudo, nas lágrimas, nos sorrisos, nos abraços, no tapas e etc. Kelly era uma menina linda, cabelos longos e escuros, cintura fina, estatura de modelo. Eduardo era um garoto de porte fisico comum, de pouca beleza, mas continha um encanto diferente de qualquer outro homem, tinha facilidade em conquistar as pessoas com as palavras e com os gestos carinhosos, diferente de outros homens, os dois tinham diversas coisas em comum, como namorados bem ciumentos o que os sufocavam. Kelly e Eduardo sempre se falavam, seja por msn, por telefone, orkut, via twitter, sempre davam um jeito de dizerem oi um para o outro, somente para poder arrancar um sorriso e ter e certeza de que o dia seria melhor assim.
Kelly era uma das garotas mais bonitas do bairro, ainda cursava o ensino médio, tinha o sonho de ser modelo como toda garota, mas tinha uma namorado chamado Bernardo, de 19 anos, que lhe prendia muito em varios quesitos, como sonhos e curtições, mas ela tinha certeza de um grande amor que vivia e iria viver durantes longos anos ao lado do seu amado.
Por sua vez, Eduardo era um dos garotos mais queridos do bairro, sempre rodeado de amigas pelo seu jeito meigo e doce, tinha seu sonho, já era formado e trabalhava em uma empresa, tinha personalidade forte, mas era uma manteiga por dentro e assim como Kelly, tinha também um relacionamento que lhe privava de diversos fatores, porém ele já tinha certeza de não viver um amor com Leandra, sua namorada, diferentemente de Kelly.
Contudo, com o passar do tempo a amizade dos dois crescia cada dia mais, tudo por saberem exatamente ao certo o que cada um queria e o momento mais propicio para realizar a ou b, tinham o brilho no olhar ao se encontrarem, tinha alegria na voz ao se falarem, enfim, era bons amigos, como manda o papai do céu. Mas nem tudo que reluz é porpurina, essa amizade estaria com os dias contados, a inveja existia por parte de várias pessoas, e a desconfiança existia no coração de duas pessoas, as mais interessadas nisso, ou seja, Bernardo e Leandra, mas além de tudo isso, as outras pessoas dúvidavam dessa amizade, colocavam maldade onde não existia, mas Eduardo e Kelly sempre se mantinham fortes.
O passar do tempo fez com que Kelly tomasse uma decisão mais dura, onde ela deu fim a um relacionamento que estava conturbado por vários fatores e o fato de Kelly nao conseguir mais sorrir ao lado de Bernardo, como ele merecia e ela também, fez com que Kelly tomasse essa decisão, ela sábia que poderia sofrer, mas também sábia que tinha um alguém que lhe faria feliz ao mesmo tempo, seu melhor amigo, Eduardo. Bons amigos as vezes resolvem sofrerem juntos, mas não aconteceu com eles, Eduardo mantinha seu relacionamento com Leandra, mesmo que conturbado, mas matinha por um motivo que nem ele sábia explicar. Eduardo tinha um sonho a realizar, tinha tarefas a cumprir, mas resolveu abrir mão de tudo para acolher Kelly, em um momento difícil de sua vida e Edu, como bom amigo não abandonou Kelly um momento sequer e isso causou em Leandra um certo ciumes, não aceitava ver seu amado 'perdendo' tanto tempo com outra mulher que não fosse ela e começou a implicar com muitas coisas, das quais Edu não suportou com o passar do tempo e resolveu também dar fim a seu relacionamento, prometendo a partir dali cuidar de Kelly, e fazer dela a pessoa mais feliz, como ela era antes.
Edu e Kelly se mantinham unidos como sempre, enfrentavam a desconfiança das pessoas, a inveja e desprezo de muitos, mas nada poderia abalar essa amizade, ambos no fundo, bem no fundo sofriam de alguma maneira pelo fim de seus relacionamentos, Edu era o mais forte, Kelly por sua vez era mais sentida, tinha coração muito mole e se preocupava em saber se Bernardo estaria sofrendo com o fim de seu relacionamento, o que causava raiva em Edu, pelo fato de saber que ela estava sofrendo por bobeira. Vinte dias se passaram e lá estavam Edu e Kelly juntos, como bons amigos, vivendo intensamente uma alegria contagiante e mostrando ao mundo que eram somente amigos, que suas palavras de carinho, direcianadas a cada um era somente um forma amorosa de chamar seu melhor amigo(a).
Depois de quase um mes fazendo Kelly sorrir todos os dias e sorrindo também, Eduardo propôs a Kelly um relacionamento entre eles, o que de fato assustou a garota, mas Edu tinha uma lábia muito forte e explicou a Kelly os motivos dessa decisão: - Somos amigos a tanto tempo, sempre fomos felizes quando estavamos juntos, sabemos basicamente tudo um sobre o outro, sei seus defeito e qualidades, sei de suas manias, de suas confições, assim como você também sabe das minhas e se juntarmos todo esse amor, seremos sim, felizes, porque sabemos ao certo o que queremos e se não for a vontade de Deus, saberemos o nosso limite e saberemos ser grandes amigos como sempre fomos, mesmo que o nosso relacionamento acabe. Kelly balançou com tudo aquilo e pediu a Edu um tempo para pensar, mas prometeu pensar com carinho, Kelly chegou em casa, correu para o quarto, abraçou seu travesseiro e pensou em tudo aquilo que Edu tinha dito, com um sorriso no rosto ela tinha a sensação de que poderia ser feliz, mas tinha no seu coração a certeza de que seu amor por Edu era somente de amigo, mas acreditou nas palavras dele, principalemte quando ele disse que ambos saberiam seus limites e saberiam continuarem a serem amigos, mesmo se nada disso desse certo.
No dia seguinte, logo de manhã cedo Kelly ligou para Edu e pediu para ele lhe encontrar no jardim ás 10 horas, como faziam todos os dias e quando chegou, com os olhos em lágrimas disse a seguinte frase a Edu: Eu aceito ser sua namorada, te entrego meu coração, mesmo que você não sinta por ele um amor de mulher, mas lhe entrego por saber que você têm a coragem de saber me fazer sorrir, sem medo de um dia me machucar, pois você foi quem mais me ajudou quando o mundo resolveu desabar e foi você quem montou cada tijolo daquele castelo e me fez a Rainha que nenhum homem foi capaz. E assim eles foram felizes para sempre.
Moral: Você não precisa amar para viver um relacionamento, basta ter a essência de saber ser feliz e fazer as outras pessoas felizes, pois o amor nasce assim, cresce assim, vive assim.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Pulseira Verde: A cor que não traduzia a realidade

Atualmente os hospitais de Belo Horizonte usam o serviço de triagem, onde os pacientes chegam, passam pela triagem para serem definidos o tipo de atendimento que necessitam, esses são classificados da seguinte forma: Azul significa sem urgência, Verde significa pouca urgência, laranja significa urgência e vermelha significa emergência. Dia 21/06 eu senti de perto como é passar por um serviço que muitas vezes não representam a realidade da cor de uma simples pulseira que vai classificar o "nível de serviço" que coloca em jogo uma VIDA. E assim foi, por volta das 07:35 eu dei entrada no PRONTO ATENDIMENTO DA UNIMED, passei pela triagem, expliquei os meus sintomas que eram fortes dores abdominais e relatei que já não tinha mais o baço e que isso poderia ser um dos motivos das minha dores, poderia ser uma possível infecção, algo que deveria ser urgente, porém foi classificado como POUCO URGENTE. Depois de 45 minutos de espera fui atendido pela Drª Vanessa, que depois de ouvir os meus sintomas e me avaliar, concluiu que poderia ser a principio problema de apêndice e pediu para ser feito uma ultrassonografia, porém como foi feito com urgência, não teve as recomendações corretas, sendo assim não obteve sucesso no laudo. Assim, fui mandado para a observação com um pedido de uma tomografia do abdómen e de pelve, porém eram dois exames que custariam 900 reais e o meu convénio não queria liberar, enquanto isso eu estava na observação, com soro e a base de remédios aplicados na veia para cortar as dores, e antes já tinha feito exame de sangue e urina, que por surpresa tiveram resultados anormais. Depois de ficar em observação, tive a noticia que seria transferido para um hospital, mas que poderia demorar, enquanto isso eu permanecia no soro. Depois de muita demora o meu convénio liberou a tomografia, mas antes eu precisava tomar dois litros de contraste e não podia urinar, missão quase impossível, mas tomei os dois litros, porém a bexiga estava explodindo e tive que urinar e quando fui realizar o exame, não foi possível prosseguir devido a falta de contraste que ainda não tinha sido absorvida, fui liberado para urinar e tive que tomar mais um litro e meio, depois de quase 50 minutos retornei ao exame e dessa vez realizado com sucesso. Já eram 17:30 e eu permanecia na Unimed aguardando uma transferência, minha mãe ali, forte do meu lado, já passei por muitas coisas nessa vida e ela sempre ali comigo na beira da cama em cada leito, cada quarto, CTI, UTI de cada hospital que eu permanecia nessa vida, com 5 meses de vida, com 5 anos de idade e até mesmo com 11 anos, foram provações que eu passei e tinha pela frente a certeza de que viria mais uma prova de fogo, só não sábia se ia resistir dessa vez.
Por volta das 19 horas veio a noticia de que eu seria transferido para o HPS SANTA RITA e que minha mãe não poderia dormir lá, somente meu pai e foi feita a troca, mas eu permaneci na Unimed até ás 0:26, só aí segui para o Santa Rita e chegando fui direito ao quarto 311 enquanto meu pai assinava a papelada, lembro que estava no meu quarto, desolado, tomando soro na veia meu pai adentrou ao quarto, com uma fisionomia que me preocupava e quando ele disse que não poderia ficar lá por normas do HPS eu pensei que fosse o fim, passar uma noite toda sozinho era demais pra mim, mas mesmo assim meu pai teve que ir, fui muito forte na frente dele, mas quando ele saiu pela aquela porta as lágrimas escorreram de imediato, um choro muito sentido, uma sensação de que seria minha última noite, que eu não ia resistir sozinho, a minha enfermeira tentava me consolar dizendo que estaria ali do meu lado, que era só tocar a campanhia que ela iria vir correndo, uma gracinha, mas eu queria minha família naquele momento, mas acabei adormecendo. Amanheci meio assustado, com efeito dos rémedios aplicados no soro e por volta das 9 horas minha mãe apareceu e o Drº Rogério logo atrás, querendo saber de tudo, depois de 20 minutos me ouvindo fez as suas avaliações e disse que me daria alta, pois era somente uma infecção nos rins que poderia ser tratada em casa, mas antes disse que levaria minha ultrassonografia a um especialista e foi ai que o meu drama começou, Drº Rogério voltou com a noticia de que eu não teria mais alta, pois uma imagem da ultrassonografia dava a sensação de que eu tinha alguma coisa que não tinha sido identificada, mas que provavelmente seria um cisto ou um tumor, e as lágrimas novamente escorreram, não era possível que Deus ia me fazer passar por tudo novamente e tive realmente que permanecer internado, com horário de visita especifico e fora desse horário eu permanecia sozinho. Toda a minha família sábia da situação e do exame que eu iria realizar a tarde que ia definir o que tinha naquela imagem. Justamente na hora da visita eu fui realizar o exame, meus pais chegaram a tempo de me ver, meu irmão também, mas eu tive realmente que ir, tudo seria realizado no 1º andar e eu caminhava com os pés cansados em direção a uma "máquina" que poderia definir algo que colocava minha vida em risco, não contive as lágrimas ao descer as rampas em direção a sala de ultrassonografia, mas no caminho, pra minha surpresa surgem minha prima e minha ex namorada desesperadas a minha procura e eu já estava a caminho do exame, recebi o carinho das duas que naquela hora foi de muita ajuda, eu estava com o coração nas mãos e com as lágrimas também. O exame durou cerca de 25 minutos, subi para o quarto e o resultado sairia somente no dia seguinte, o horário de visita tinha acabado e eu fiquei novamente sozinho e com uma preocupação enorme e com as lágrimas rolando com muita intensidade, aos poucos fui relembrando todo o meu passado, com internações e operações que colocaram minha vida em risco, todas as dores que eu já senti, todos os rémedios e vacinas que já tomei, toda aquela sensação retornou durante uma noite longa e sozinha, alguns telefonemas tentaram me alegrar ou até mesmo me distrair. Trocaram a minha enfermeira da noite, ganhei a Juliana que era uma gracinha, super atenciosa, educada e brincalhona, tentava de todas as formas levantar o meu astral até que eu acabei dormindo. Quando amanheceu acordei com a minha mãe segurando nas minhas mãos, tomei o meu banho, tomei café e me restava aguardar o médico passar para avaliar o laudo da ultassonografia, mas ele passaria somente na parte da tarde e a angústia permanecia, foram longas 5 horas de espera pelo médico e quando ele adentrou a sala meu coração disparou, meus olhos saltitavam, minha pressão desapareceu e ele lá, analisando o meu exame e olhando a conclusão e dando a sua conclusão final e quando ele resolveu falar eu já não tinha mais forças, ele me examinou novamente, outra vez leu a conclusão do exame e respirou fundo, aquilo me deu a sensação de que algo ruim iria vir em seguida e eu não estava de um todo errado, ele concluiu que nem mesmo a ultrassonografia foi capaz de identificar o que eu tinha, mas que ele afirmava que existia algo próximo ao meu pancrêas, que poderia ser um nódulo, cisto, tumor ou um baço acessório, mas que novos exames seriam realizados, que eu ganhava naquele momento alta do hospital e deveria procurar um especialista o mais rápido possível. Enquanto eu tentava descobrir o que existe na minha barriga que atormenta a minha vida, uma pulseira verde classifica o nível de atendimento de uma vida que está em jogo. Agora me resta fazer outros exames e descobrir o que eu tenho, mas que Deus abençoe que seja somente um erro médico, amém.

sábado, 19 de junho de 2010

São coisas que não voltam mais.

Bangu Futebol Clube, time em que joguei durante muitos anos e é um clube que eu tenho muito carinho até hoje, fiz verdadeiros amigos lá e mais, ganhei um paizão de presente, meu treinador que era quem mais me apoiava e me ensinava a cada dia e mais, sempre dizia que eu tinha tudo pra ser um grande jogador e em um certo ano eu provei tudo isso. Teríamos o campeonato juvenil de Contagem, clubes tradicionais estavam se preparando montando grandes elencos o que seria sensacional para a cidade. Eu ainda era infanto-juvenil, tinha ficado em 3º lugar na minha categoria e tinha sido destaque já que eu treinava e jogava amistosos com o time juvenil, já era mais rodado que os meus companheiros, foi então quando o meu professor, Nilo Ângelo, me perguntou se eu aguentava o "tranco" no juvenil e eu já sábia que na minha posição eu praticamente não jogaria devido a qualidade do time juvenil, mas mesmo assim aceitei e disse que iria com eles no juvenil.
Caímos na chave "B", considerada a mais forte, continha os times Recanto Azul, Farropilha, Nova Contagem e Bangu (nós). Começamos a nos preparar um mês antes. Nosso time juvenil tinha como base o seguinte: Juninho, Fellipe, Boca, Felipe e Robson. Davidson, Doca, e Robert. Weverton, Elias e Alan. Ainda tinhamos grandes reservas como Jhonatan, Dhiojenes, Ronald, Fábio, Dudu, Coxinha. Contudo, eu sábia que seria o 2º reserva do Robert, que era quem atuava na minha posição, mas fui treiando cada dia mais forte e me destacando sempre, tinha uma preparo físico bom para a minha idade, e tinha uma carateristica interessante para o esquema do time, eu podia atuar com 3º homem do meio de campo, revesando com o Doca, podendo assim, liberar o Robert ao ataque, que era o homem de criação do nosso time, mas eu sábia que dificilmente seria titular. Chegado o dia da nossa estreia, clássico contra o Recanto na pedreira e pra minha surpresa ganhei a camisa 8, e o Elias foi sacado, atuamos com dois atacantes apenas. Duí, nosso auxiliar me chamou para conversar em particular e disse que confiava demais em mim e que sábia que se eu chamasse sempre o jogo pra mim ia me destacar e pra supresa de muitos, vencemos o Recanto por 3a1, com dois gols meu e a certeza de que a escolha do professor foi correta. Passamos a primeira fase invictos e eu incrivelmente era destaque do time e até então artilheiro da competição com 6 gols. Nas quartas de final pegamos o Santa Helena (atual campeão), perdemos o primeiro jogo por 3a2, onde fiz um gol de falta e íamos decidir em casa. Não teve muita supresa, vencemos por 4a1 com 3 gols do Alan e um golaço do Robert, mas mesmo assim fui o melhor em campo. Na semi final tínhamos o clássico contra o M. Castelo pela frente, o que era quase o fim do mundo quando as duas equipes se enfrentavam, éramos considerados as duas maiores forças de Contagem, na primeira partida fora de casa um amargo 0a0, jogo feio, muito marcado e com muitas faltas. Novamente íamos decidir em casa e o campo estava lotado. O primeiro tempo foi mais de estudo do que de futebol, mas aos 40 do primeiro tempo, tomamos um gol de falta. Voltamos para a segunda etapa com um estilo de jogo diferente, continuaríamos a esperar o Monte no nosso campo, mesmo perdendo, e foi o jogo certo, o Monte não se contentava em tocar a bola para gastar o tempo e ainda jogava pelo empate e resolveu ir pra cima, mas em um vacilo deles, Robert roubou a bola e saiu em velocidade, Alan passou puxando a marcação para o fundo e Robert acabou na velocidade passando por 3 marcadores e fazendo um golaço. A partir daí nosos time cresceu em campo e começamos a dominar o jogo, eu de forma rápida virava todas as bolas para confundir a marcação e revesava com Robert na direita, saindo da forte marcação do Monte. Mas eu ainda não estava jogando como antes, estava muito preso na marcação, mas dizem que grandes jogadores precisam de um único lance para decidir o jogo, e assim foi feito, escanteio cobrado, a zaga cortou e eu vim de trás, quando todos acharam que viria uma bomba, simplesmente ajeitei a bola, deixando muita gente no chão devido ao fato de se atirarem na frente de um possível chute e com um toque espetacular acertei a gaveta, virando o jogo e saindo para comemorar com o meu técnico. O Monte tinha 10 minutos para empatar a partida e ir a final e nós tínhamos os mesmos 10 minutos para segurarmos o placar e ir a final, foi um sufoco danado, mas eu e Robert cadenciavamos a partida, com toques de primeira sempre virando o lance e até quando faltavam uns 2 minutos para o fim, nossa zaga cortou um cruzamento e a bola caiu nos meus pés, eu quase errei o dominio, mas o dia era meu, sai em velocidade passei por dois e toquei para o Alan que de primeira devolveu na cara do gol era so fazer e sair pra galera, mas eu acabei correndo mais do que a bola e perdi a passada e a chance da fazer o gol, mas de forma inteligente e de pé direito joguei a bola na cabeça do Robert que deslocou o goleiro e garantindo a nossa vaga para a final, Bangu 3a1 Monte Castelo. Para a minha surpresa o juizão filho da puta marcou um cartão do Robert para mim e eu acabaria ficando fora da primeira partida da final. Chegado o dia da final contra o Recanto no Frigoarnaldo eu acompanhei o time no vestiário, na oração, ajudei na distribuição do uniforme até carreguei a chuteira do Robert, que mala a dele, mas eu queria ajudar de qualquer forma, nosso grupo era muito unido e o Recanto agradecia a minha ausência empatamos por 2a2 com dois gols do Alan e iamos decidir tudo no último jogo também no Frigoarnaldo. Porém, na final tinhamos 3 desfalques importantes, sendo eles o Felipe, Robert e Alan, isso evidenciou-se dentro de campo, com o Recanto dando um baile no nosso time, nos colocando na roda e abrindo 2a0 com 20 minutos de jogo já que tinham dois jogadores a mais e mantendo até o intervalo. No vestiário nosso time discutia muito, estávamos muito nervosos e com o título praticamente impossível, foi quando Robert me chamou pra conversar e me perguntou porquê eu não tava jogando bem, se eu estava com medo. Eu realmente estava assustado, o campo tava cheio e eu ainda era moleque, estava sim sentindo o peso da 10 que era do Robert, mas ele me passou toda força e disse que eu ia virar aquela partida. Voltamos com o mesmo time, o Recanto tinha tudo pra sacolar e ser campeão de forma indiscutível, mas ao invés de matarem o jogo, resolveram abusar da vantagem, querendo humilhar nosso time. Com 15 minutos do segundo tempo e perdendo por 2a0 eu já estava com as lágrimas escorrendo diante daquela humilhação, foi quando meu pai me chamou na beira do campo e me disse: - Seja homem, chame pra você a responsabilidade e jogue, apenas jogue". E quando eu ia voltando a campo, meu professor que era meu maior ídolo me disse a seguinte frase: " - Eu confio em você, eu sou mais você, todos nós somos mais você." Aquilo me fez chorar ainda mais, mas me revigorou e logo em seguida roubei um bola no meio e lancei Fábio de forma brilhante, ele invadiu a área e bateu cruzado, diminuindo o placar. Tinhamos 25 minutos para buscarmos ao menos o empate. Fomos com tudo para o ataque, mas a bola não entrava, eu já tinha acertado a trave duas vezes, mas ela não entrava, comecei a virar mais o jogo, a jogar pelas laterais e assim saiu o gol de empate, uma bola na direita o Davidson passou feito um raío, mas eu não dei a bola, quis ir sozinho, puxei pra conhota e cruzei na cabeça do Weverton, era o gol de empate e um alivio maior. O Recanto resolveu ir para cima com a vatagem númerica, mas corria o risco do contra ataque rápido do Fábio e Weverton, mas nenhuma das duas equipes conseguia sair bem e tudo caminhava para os penaltis, mas aos 49 minutos em lance individual, contra dois marcadores no bico da área, eu com um leve toque de pé esquerdo achei Davidson no meio de dois marcadores e quando ele dominou, foi puxado e o árbitro deu penalti e expulsou o zagueiro do Recanto. Eu já sábia que cobraria e busquei a bola, mas sai do tumulto criado dentro da área e fui caminhando pra longe com a bola nas mãos e me agachei no meio de campo olhava para a bola com o coração pulsando forte e pensava como iria bater aquele penalti, depois de quase 3 minutos de reclamação do Recanto o árbitro procurou a bola e eu fui caminhando passo a passo até a marca, foi o caminho mais longo da minha vida, eu tinha o título em mãos, mas ao mesmo tempo eu tinha a bola que poderia ser a maior vergonha da minha vida. Quando o árbitro me mandou ajeitar a bola eu já estava com os olhos cheios de lágrimas, todas as atenções voltadas a mim e eu já estava decidido a bater no ângulo, mas corria o risco da bola subir demais, mas mesmo assim não tinha medo, o árbitro autorizou eu demorei usn 10 segundos para correr em direção da bola. Naquela hora acho que o mundo todo estava nas minhas costas, era um peso muito grande eu lembrei de toda a competição, do nosso sofrimento para chegar até a final, não tinhamos patrocinio, as vezes nós não tinhamos como ir a campo, eram nossos pais que nos levavam de carro, de ônibus, de várias formas e eu tinha uma bola que poderia pagar tudo isso, foi então que de pé esquerdo eu bati forte no ângulo e pra me matar do coração a bola pegou no travessão e caiu nas redes, era o título do Bangu, era a certeza de que tudo que passamos foi muito bem pago com esse título. Fim de jogo, Bangu 3a2 Recanto, festa nas arquibancadas, lágrimas nos jogadores e um título merecido, com todos os jogadores se doando ao máximo, se comprometendo. São coisas que não voltam mais, mas são momentos que ficam para sempre. Bangu Futebol Clube, mais que um time, tinhamos um familia.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

A carta.

Sento-me ao chão, caderno e um lápis em mãos, escrevo agora uma carta para você, um amor que a minha mãe me disse que eu encontraria quando fosse gente grande, são frases românticas, versos de amor e amizade, carinho e respeito, corações que eu custava a desenhar e lágrimas na angústia de te encontrar, passava horas e horas a escrever, mil músicas, milhões de frases, vários lápis foram gastos e você ainda não apareceu e aos poucos as páginas vão transbordando em lágrimas. Uma coisa é certa, minha mãe não iria mentir pra mim quando disse que um dia eu iria me apaixonar e encontrar um amor verdadeiro e ele me disse que poderia demorar anos e anos, mas iria aparecer, porém ela esqueceu de me ensinar a esperar, coisa que definitivamente eu não sei, e continuo escrevendo a carta. Agora escrevo minhas desilusões, falo palavrões pra quem eu ainda não conheço e essa carta começa a virar um filme de terror, 30, 40, 50, mil páginas e você ainda não chegou, isso é, será que você vai chegar? Que amor é esse ? Quem é você ? Porquê toda noite vem nos meus sonhos me atormentar mas nunca mostrar seu rosto ? Quando isso vai ter fim ? Será que vai ter fim ? Enquanto minhas perguntas são órfãs de respostas eu continuo escrevendo a carta pra você, só espero que ela não vire a carta da minha vida.

P.S.: Texto não é baseado em fatos reais, e muito menos é a situação da minha vida.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Os 30 dias que unem uma nação.

Em tempo de Copa do Mundo, o Brasil inteiro para por um único e simples motivo, a seleção brasileira. São pessoas que se pintam, se vestem de verde amarelo, enfeitam ruas, casas, blocos, bares, salões, enfim, o Brasil literalmente fica sobre um verde e amarelo sensacional. Não importa o time que torce fulano ou ciclano, em dia de jogo do Brasil tudo é festa, as pessoas se juntam nas praças, bares, em casa, nas ruas, nas praias, seja onde for, como for, mas tudo pelo Brasil, tudo por um título, são sete jogos, simples setes jogos, tiro curto, e a gente lá, com o coração na mão, com a esperança no olhar de cada torcedor, são mais de 193 milhões com o mesmo pensamento, com o mesmo desejo, o mesmo sentimento, o Brasil no peito e na alma, no grito e nas palmas, seremos Brasil até o morrer. E mesmo que a seleção do Dunga não agrade "A" ou "B", já não importa, quando o árbitro autoriza e o Galvão Bueno diz: Autoriza o árbitro, rola a bola", ninguém mais se lembra de uma convocação tumultuada no ponto de vista de muitos, o Brasil é mais forte de qualquer forma, é favorito e sempre será, mesmo que seja dependente de Kaká, Robinho e Luís Fabiano, nós somos mais o Brasil, os outros países sabem quem é mais forte, quem é penta campeão, quem teve o rei de futebol, quem tem a camisa mais tradicional do mundo, por esses e outros tantos motivos o Brasil inteiro está com o coração na África, chutando junto com os jogadores, correndo com eles, cabeceando com eles, respirando com eles, comemorando com eles, somos brasileiros, dono do melhor futebol do mundo, donos de 5 títulos mundiais, único país a participar de todas as edições da copa do mundo e mais, temos a torcida mais apaixonada do planeta.
A bola vai rolar!
Entre a camisa e o coração grito lá do fundo então:
É campeão, é campeão.
E quando ela rola o mundo para só na torcida sem respirar, e quando ela passa pelo goleiro, o Brasil inteiro vai comemorar.
Ô ô ô ôôôô ô, Ô ô ô ôôôô ô, Brasil
Gol de placa, de trivela, no cantinho pra desempatar. É de letra, de cabeça, bicicleta pra comemorar.

Rumo ao Hexa Brasiiiilll. *---*

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Amor "oculto", verdade que dói.

É horrível gostar de alguém que não está contigo, ficar com outra pra esquecer esse alguém, confundir ainda mais a minha cabeça, não esquecer que eu deveria e por fim, não gostar de quem me ama de verdade. Essa está sendo a minha rotina nesses últimos meses e o pior é não saber o que fazer, como agir, ou melhor, se devo agir ou esconder, porém existe o medo de abrir o jogo e perder tudo de uma vez, ou quem sabe alcançar o que tanto desejo, contudo tenho mais medo ainda de fazer sofrer quem me ama, mas ao mesmo tempo não quero brincar com os sentimentos de ninguém, essa história de que um dia você aprende a gostar de tal pessoa não cola, pelo menos comigo não. Por sua vez, o pior é saber que ela tem outro e pra acabar de completar toda a minha burrada, a nossa amizade é incrível. É, eu lascado, senhor. Agora, tanta, mas tanta mulher no mundo, porquê logo ela, porquê não gostar de quem gosta de mim, seria simples e objetivo, e faria a felicidade de dois corações que iriam se unir, mas não, o meu coração insiste nessa história de amar quem não deve e ainda tem medo de abrir todo o jogo e ver o resultado, é basicamente como correr em círculos, vou correr 56 horas e ficar no mesmo lugar, é assim que eu me sinto hoje, ou melhor, há algum tempo. Sinceramente eu não consigo me entender, com quase 20 anos e com esse sentimento estranho por uma "pirralha", parece brincadeira, são coisas que só acontecem comigo. Um belo dia, eu tinha prometido pra mim mesmo que não ia gostar dela, que isso não podia acontecer, prometi não pensar nela e fui dormir tranquilo e com o pensamento forte, bastou acordar e ver um recado dela no orkut, me chamando de amado pra esquecer todas aquelas promessas mirabolantes da noite passada, é inacreditável que eu cheguei a esse ponto intolerante de amar, e pior, amar a quem me vê somente como amigo, ou pelo menos passa a sensação que é somente amigo, mas enfim, não pode acontecer um sentimento assim, inexplicável e ainda tentar esconder em outra pessoa um amor mal vivido e com os sentimentos dos outros brincar de forma infantil, pelo simples medo de ser sincero, mas se eu parar pensar as duas possibilidades são dolorosas, se eu conto a verdade a quem me ama e peço pra me esquecer, ela vai sofrer, mas se eu continuar iludindo ela, o sofrimento pode ser maior e é nessa parte que eu me confundo todo, não saber ao certo o que fazer me deixa desesperado, porém de uma coisa eu tenho certeza, podem surgir milhares e milhares de mulheres, posso até ter um novo amor, mas esse amor que eu ainda não consegui viver foi o que mais me marcou e mexeu comigo, por tudo que ela significou pra mim, como amiga e como um grande amor, o primeiro que me conquistou, mas que não foi vivido, porém, foi sentido ao menos no fundo do coração e no fim fica a esperança de que esse amor possa acordar novamente, mas dessa vez para viver na intensidade das estrelas.

domingo, 9 de maio de 2010

Amor maior.


Minas Gerais esteve em festa no último dia 02 de Maio, quando o glorioso Clube Atlético Mineiro conquistou o 40º título estadual, derrotando por duas vezes o Ipatinga, 3a2 e 2a0 respectivamente, sendo a última o jogo que vai ficar marcado na memória de todos os torcedores,s principalmente daqueles que estavam presente e assistiram de perto o gol do título marcado por Marques, um dos maiores ídolos da história do Galo, fazendo o mineirão explodir de alegria e o craque não conteve as lágrimas ao marcar o gol e conquistar o título no ano de sua despedida, não podia ser melhor. Mais de 60 mil pessoas estiveram presentes ao estádio e proporcionaram uma das festas mais lindas já vista no Mineirão e nós torcedores fomos premiados da melhor forma possível, são coisas que nos fazem cada dia mais atleticano. Porém, na semana da conquista nem tudo foi festa, fomos eliminados nas quartas de finais da Copa do Brasil pelo todo poderoso Santos, mesmo vencendo o primeiro jogo por 3a2 em casa, o Galo não suportou a pressão em Santos e perdeu por 3a1, dando adeus ao sonho do título, mas isso não diminuiu o nosso amor, poucos, mas fiéis torcedores foram ao Aeroporto de Confins recepcionar os jogadores e aplaudir, porquê mesmo estando todo o jogo atrás do marcador contra a melhor equipe do Brasil o Galo jogou de igual para igual, não se entregou um minuto sequer e perdeu sim, mas perdeu em vacilos individuais o que pesou no fim das contas. Mas isso não abalou o nosso sentimento, enquanto BH estava em festa pela nossa eliminação aos invés de outros torcedores comemorarem a classificação de seu time de coração, mostramos ao mundo que a queda do GIGANTE repercute mais do que a glória do medíocre".

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ninguém vai me fazer desistir


Eu sei que é difícil, é um a cada cem que viram jogadores, ainda mais com quase 20 anos, mas chegou a minha última chance e eu vou lutar até o fim, eu posso até me decepcionar, mas vou ter a certeza que nunca desisti de lutar. Eu não tenho o apoio da minha mãe, e do meu pai um simples incentivo, mas já é alguma coisa. Sei que vai ser super difícil superar essa 'batalha', mas eu nunca desisti do meu sonho e não vai ser agora, que eu tenho uma oportunidade que eu vou desanimar. Cada palavra que a minha mãe me disse, não vai me desanimar, eu sei que o tempo tá passando e eu vou ficando para trás, mas eu preciso lutar novamente, nem que seja a última vez, a última chance, o último chute ou até mesmo o último gol. A hora é agora, a chance apareceu só depende de mim, da minha habilidade, da minha força de vontade e o meu Deus é maior que o mal olhado de todos e mais, é muito maior que o desprezo e desilusão da minha mãe. Não vai ser ela quem vai me derrubar, se algo der errado vai ser por que realmente não era para ser, mas eu confio não só em mim, mas no meu Deus que é grande e nunca me abandonou e não vai ser agora que ele vai me deixar. Acredito que eu sou sim, muito capacitado e posso chegar lá e arrebentar e provar para todo mundo que chegou a minha hora, que eu sou a bola da vez, que o meu sonho demorou, mas ele era tão intenso que nunca se apagou.