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... fraco somente será aquele que deixar de lutar. Aquele que hoje perdeu é considerado um batalhador que amanhã por persistência será vencedor.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Chegou a hora de acreditar.

Eu não vou mais brigar comigo mesmo, não esconderei mais os meus sonhos, mesmo que estejam todos contra, eu vou seguir o meu ideal, certo ou errado eu seguirei, a gente aprende com os erros e se meus sonhos forem os maiores erros da minha vida, eu ainda terei a certeza de que eles serviram para me ensinar, pois a gente só aprende quando se erra, e se for ao contrário, que os meus sonhos não sejam nenhum erro do qual muitos dizem, simplesmente irão me aplaudir e eu poderei dizer: - Não existe sonho errado, errado é não sonhar e mais errado ainda é não acreditar. O sonho pode sim, ter seus erros, mas o ser humano é feito de erros, e o sonho seria apenas mais um. ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ" ㅤㅤㅤ...ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤEu tive que cair pra me convencer, pra saber por que, toda sorte é por um triz.ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤToda dor me faz aprendiz. "

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Não adianta somente querer ser.

Durante a minha vida eu perdi muito tempo com bobagem, deixei passar momentos com proporções enormes e que hoje eu poderia ter uma lembrança diferente quando eu quisesse falar sobre meu passado. Ninguém percebia o que eu tentava ser ou fazer, nem eu mesmo, e agora eu pago os meus pecados por tentar ser o que eu não podia. Hoje tenho a certeza de que enquanto muitos me achavam diferente por não me abater em momentos complicados, onde eu escondia a minha tristeza de criança e fazia o papel de um homem forte, eu era somente um bobo, que achava que homens não choravam e desde pequeno já queria ser o homem que ainda estava longe da minha capacidade. Porém, o tempo foi me mostrando que a vida não era bem como eu queria, que eu não podia traçar meu destino como quem faz um desenho qualquer, que não adiantava eu querer ser homem com 12 13 ou 14 anos, que eu não podia resolver nada sozinho, pois eu ainda era dependente de diversas coisas. Com o tempo fui aprendendo o valor das coisas e as suas proporções, fui aprendendo como é o mundo lá fora, vi realmente o que era ser homem, o que era sair pra trabalhar ou até mesmo viver a melhor parte da sua infância sem ter um pai por perto. Querer ser dono de mim mesmo, querer ter opinião própria quando ainda se era uma criança, era muito fácil, difícil era se manter naquela posição, mas eu acreditava que poderia ser homem; quando eu ainda era um moleque que ainda nem tinha terminado o ensino fundamental, mas a gente só aprende com os erros, a vida bate na nossa cara para depois termos a certeza de que nada é como a gente quer, nem nós mesmos seremos sempre como desejamos, a vida nos faz ser o que o momento propõe, mas assim como a tragédia, o momento tem um inicio, uma sustentação e um fim. Hoje só me resta a certeza de que se eu não tivesse tentado ser um homem quando eu ainda assistia ursinhos carinhosos, eu poderia ter uma infância diferente, teria aproveitado muito mais e mais no futuro eu poderia contar aos meus netos como eu fui criança de verdade, mas infelizmente eu tentei ser o que não poderia, e ainda perdi meu tempo tentando resolver os problemas que passavam longe da minha capacidade de raciocínio ao invés de estar aproveitando meus brinquedos o máximo possível. Contudo, ainda poderei contar aos meus filhos e netos que a infância é o momento mais preciso do ser humano e também é a parte que passa mais rápido, e que se você se preocupar em querer resolver o que não lhe é proporcional, sua infância será só um texto de um blog.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Quase o último suspiro.

Dia 23 de Abril de 2002 (Terça-feira), sala de Artes, por volta das 15:52. Começava ali uma brincadeira que colocaria a vida de uma criança de apenas 11 anos em risco. Brincadeira essa que durou cerca de 15 segundos, dois coleguinhas de turma brincavam, e num simples gesto de maior força de um, acabou derrubando o outro, seria um simples tombo. Seria ... se o meu baso ( órgão imunizador de doenças ) naquele momento não estivesse estourado. Começava ali o maior drama da minha vida. Um desmaio, desespero da turma ao ver o coleguinha caído, mas foi um rápido desmaio, um colapso. Parecia tudo bem, mas a diretora já aguardava, lá vinha sermão daqueles. Lembro como fosse hoje, eu adentrava a sala da fera, e logo disse: - Carmem, tô sentindo muita dor, ela logo em seguida disse: - Ligarei para os seus pais. Ok. Uma ligação comum: Senhor Jairo, seu filho está se sentindo mal na escola, porém já percebi que é puro drama, deve ser o medo da ocorrência, gostaria da sua presença na escola urgente. Questão de 10 minutos e minha mãe supreendentemente apareceu. Foi explicado a ela o ocorrido, e enquanto isso eu me contorcia em dores, minha mãe logo percebeu que minha fisionomia não era de medo e sim de dor. Naquele exato momento a diretora se recusou a pedir uma ambulância a um garoto de apenas 11 anos, absurdo. Foi aí que surgiu minha professora e se propôs a me levar a Unidade XV. A minha vida já estava em jogo e ninguém imaginava. Chegado a Unidade XV um garoto que chorava de dor fez um simples exame e a conclusão do médico: - Mãe, seu filho não tem nada, a senhora pode voltar com ele para casa, que chegando lá ele já estará melhor. Minha mãe no ato respondeu: - Conheço meu filho doutor, seus lábios mudaram de cor, ele não está bem. Médico filho da puta se negava a me atender, e por pirraça disse: - Podemos mandar seu filho para o Hospital João XXIII (na época conhecido como açougue), minha mãe de imediato aceitou, seu coração de mãe sabia que algo estava acontecendo. Uma ambulância apareceu, coisa que a diretora negou-se a chamar. Foi a conta de deitar na maca e desmaiar novamente, só ai todos perceberam que realmente eu tinha algo, foi longo o caminho até o hospital, depois de desmaiar e acordar diversas vezes na ambulância, chegamos ao local. De imediato diversos enfermeiros ao meu redor, eis que surge um anjo chamado Gláucio, ou melhor, o Drº Gláucio. Num simples olhar, é isso mesmo, um simples olhar ele disse: - Precisamos leva-lo ao bloco cirúrgico, isso sem nem ter me tocado. Ao mesmo tempo o médico disse a minha mãe: - Levaremos seu filho ao bloco cirúrgico, faremos ultrassom para sabermos se é fígado ou baso, reze por ele. Naquele momento achei que com aquela noticia minha mãe que precisaria operar, mas do coração, era demais para uma mãe. Direto para a ultrassom, baso ou fígado? pra mim pouco importava, não entendia nada mesmo, só queria parar de sentir dor, mas de repente pararam o exame, pois a hemorragia interna já tinha tomado conta de mim, eu não podia esperar mais do que 12 minutos, ou seria tarde demais. A minha maca corria mais que carro de formula 1, eu já não sabia se chorava pela dor, ou pelo medo de cair da maca, foi quando vi ao longe uma porta grande, e quando eu li em cima da porta "Bloco Cirúrgico", apaguei, simplesmente dormi. Ai começou a luta pela minha vida, e eu dormia sem nem imaginar o que poderia acontecer, meus familiares reunidos lá fora, rezando por mim. Meu pai na porta do bloco cirúrgico, longas horas de espera, e o pobre coitado assistia algumas macas cobertas com lençóis brancos de pessoas que não resistiram no bloco cirúrgico passando por ele, sendo que eu filho estava lá dentro, e poderia ser eu que estava em alguma daquelas macas, cruel! Depois de 3 horas de cirurgia, doutor Gláucio apareceu, minha mãe em desespero perguntou: - Meu filho doutor? Ele respondeu: - Guerreiro, resistiu bravamente e está na UTI, retiramos seu baso que tinha estourado. Acho que minha mãe nunca desejou tanto me ver, mas não tinha condições. Depois de longas horas em sono profundo, eu dei o ar da graça, meio lerdo ainda, já é normal, mas naquela hora era contagiante. A primeira palavra: - Mãe. Daí surge meu pai feliz da vida, eu impiedosamente disse: - Sai, eu quero a minha mãe, aquilo foi quase uma água fria nele, depois de tanto desespero na porta do Bloco. Começa ali uma briga particular minha e do meu pai. Eu sem entender muito por que estava ali todo amarrado, cheio de aparelhos e com um bendito de um aparelho que parecia mais um pregador, que ficava no meu dedo. Porém se eu tirasse ele, parecia que algo apitava, desenhava, sei lá que diabo fazia, por que mesmo por baixo do lençol meu pai percebia que eu tirava e tornava coloca-lo. Acho que eu tirei isso umas 240 vezes, e ele cruelmente colocou 241, por fim desistir de brigar com ele, velho teimoso da porra. Depois de passar o dia inteiro na UTI, pude subir para o quarto, começava ali uma nova vida. Ah, já ia me esquecendo, antes de subir pro quarto, uma enfermeira me deu um banho, eu na cadeira de rodas com um curativo na barriga, ela carinhosamente disse: - Juan, olha sua mãe ali, eu bobo olhei para o outro lado, ela de imediato puxou o curativo. Cara, aquilo doeu uma barbaridade, eu sentia tanta dor e gritei tanto, que não deu tempo de chorar. Você me paga enfermeira. Chegado ao quarto, minha vida era dormir o dia todo, não conseguia me mover, e ainda andava muito corcunda, pois tinha medo de esticar o corpo e a cicatriz abrir, coisa de criança. Passei 9 dias internado, sendo que 6 impiedosos dias, passei apenas de soro, não podia comer, não podia tomar água, o máximo que podia ser feito era minha mãe molhar a gasinha e passar nos meus lábios, aquilo eu quase engolia a gasinha de tanta sede, e minha mãe assistia tudo aquilo e nada podia fazer. Porém, no meu segundo dia no quarto recebi a noticia de que o Galo tinha sido derrotado pelo Brasiliense por 3a0 em casa, pelo primeiro jogo da semi finais da Copa do Brasil. ( Voltei para a UTI ). Conudo, consegui levar esses 6 dias de apenas soro, fortemente. Mas era terrível ver os outros comendo, bebendo água, e eu ali, só desejando. No meu 6º dia internado, dourtor Gláucio finalmente me liberou para poder comer e beber. Tinha um bebedouro no corredor em frente ao meu quarto e eu quase engatinhando me arrastei até lá, nem esperei minha mãe buscar a água. Era á agua mais linda da minha vida. Além de todo o sofrimento que eu passava do qual não conseguirei descrever aqui, devido a falta de memória que me afetou (existem coisas que eu não lembro), no mesmo dia que eu fui liberado para comer e beber, o médico diagnósticou que meu intestino poderia não responder mais, e contar isso a minha mãe foi dureza. Vida de médico não é fácil, mas doutor Gláucio agarrou minha causa com unhas e dentes, pois ele mesmo disse que nunca tinha visto um baso estourar antes, e bravamente foi falar com a minha mãe: - Vânia, precisaremos que seu filho faça uma ressonância Magnética, pois parece que seu intestino não responde mais, e se isso for confirmado infelizmente ele usara uma bolsa para o resto da vida. Puta que paril, era sofrimento demais para minha mãe, aquilo fez ela desfalecer, o mundo parecia ter acabado ali, naquele momento. No fim da tarde buscaremos seu filho. Apesar de tudo eu sorria facilmente, não sabia o que se passava. Porém aquele dia não foi só de risos, pois eu fánatico pelo Atlético, sabia que ás 16 horas tinha clássico contra o Cruzeiro válido pela copa Sulminas. Aquilo foi deprimente, me deixaram assistir o jogo, e um empate em 2x2, que levava a decisão da vaga para os penaltis. Mas eu tinha que descer para fazer o exame, nada que um rádio não resolvesse. Desci grudado no rádio, e meu estado ainda não era dos melhores, não podia ter fortes emoções, mas ninguém me tomava o rádio, foi quando Baiano desperdiçou a cobrança e o Galo foi eliminado pelo Cruzeiro. Pobre rádio, nunca mais existiu. Além de todo o sofrimento por estar internado e o Galo ter sido eliminado, eu ainda tinha que tomar um copasso de soro fisiológico para poder fazer o exame, misericórdia, aquilo era horrível. Fiz o exame e subi pro quarto novamente. Questão de 20 minutos, doutor Gláucio apareceu no quarto, minha mãe em pânico querendo saber o resultado, mas ao mesmo tempo não queria ouvir, pois seria o fim ouvir que seu filho passaria o resto da vida usando uma bolsa. Mas tudo correu bem. Chegado o 10º dia, fui liberado para voltar a minha residência, era a despedida de um local do qual havia salvado a minha vida. Doutor Gláucio que havia me salvado apenas disse: - Se cuida garoto, você é guerreiro. Pensei que estivesse acabado o sofrimento todo, pensamento errado. Eu precisava tomar todas as vacinas novamente, pois não tinha mais meu baso, e ainda precisei tomar um antibiótico até os 18 anos, mas meu organismo não aceitou, tive que tomar Bezetacil de 21 em 21 dias, até os 18 anos, nunca tomei uma vacina tão dolorosa. Enfim, depois de tanto sofrimento, hoje sou um garoto normal e agradeço a Deus por tudo e por ter colocado o doutor Gláucio no lugar certo e na hora certa. Aqueles que me negaram socorro, a justiça de Deus não falha !

Nessa terra de gigantes.

Planeta terra, local onde geralmente a quantidade do seu dinheiro deduz o tamanho do seu poder, ou seja, quem tem mais manda mais, e assim vamos seguindo em um mundo medíocre e super capitalista, mundo esse onde foi se acabando aos poucos, toda riqueza que era da natureza hoje tem seus donos, coisas que pertenciam a Deus, misteriosamente hoje tem seus donos e que valem muitos dígitos. Como se não bastassem o poder que já tem os "donos do mundo" quem nada tem ficam submersos a eles e mais, chegam a fazerem absurdos, "nessa terra de gigantes que trocam vidas por diamantes". Á quem de sua vida por uma quantidade simbólica e deixam para seus familiares, se matam por eles, dizem em prova de amor, mas dinheiro não paga a falta que você faz a quem te ama, dinheiro nenhum no mundo vai substituir você, dinheiro não da conselhos, não faz carinho, não abraça, não consola. Contudo enquanto uns se matam por dinheiro, outros gastam absurdos em bobagens e na maioria das vezes com dinheiro que não os pertencem, os famoso homens das gravatas, que ficam com aquelas bundas gordas sentados no planalto, desviando dinheiro público e se entupindo do mesmo, e todo mundo sabe, todo mundo tá cansado de saber, mas ninguém faz nada e assim vai seguindo, e quando acontece a façanha de ser descorbeta a palhaçada feita por eles, os mesmo pedem afastamento do cargo, passam por uma falsa investigação que leva 30 anos para ser concluída e chegam a conclusão de que eles são inocentes. Claro que são, eles usam gravatas né, a gravata do poder. Enquanto a maioria vai desviando o dinheiro público, vai transferindo para contas na Suíça, vai para Bahamas com a patroa, os filhos vão a Disney, lá fora tem crianças dormindo no frio, na chuva, se prostituindo, se drogando, e esse dinheiro que eram pra eles, para o bem deles, estão no bolso de quem deveria ajudar e incrivelmente não tem piedade em sumir com esse dinheiro, o pior de tudo é saber da capacidade deles e não poder fazer nada e ainda assistir de camarote a falsidade de todos e saber que quem tem o poder de mudar toda essa história prefere não se envolver em escândalos. Claro, não são familiares deles que estão lá fora passando fome, não são seus filhos que estão no mundo das drogas, muitos menos suas filhas que se prostituem. Enquanto esses "donos do mundo" pensam somente em si, as favelas vão crescendo cada vez mais, o Rio de Janeiro que sediará as Olimpíadas 2016 já arrumou mais um esporte olimpíco, o "Tiro olimpíco" quem atirar mais leva a medalha de ouro, e os bandidos são feras nesse quesito, medalha de ouro pra eles. Contudo o mais revoltante foi saber que o Brasil só terá melhorias por que vai sediar uma Copa do Mundo, ou seja, a Copa é mais importante do que o povo brasileiro, pois as mudanças são para a copa e a consequência é a melhoria para o povo, ao invés de sabermos que a melhoria seria para a nossa nação e a Copa seria a consequência. Lamentável.

Sempre contigo.


"[...] E quando tudo parecer perdido, eu estarei aqui."Quem diria que estas seriam as palavras das quais eu já ouvi; que mais tocariam comigo. Foi a partir daí que eu aprendi que não se pode morrer por um desamor, afinal, eles vem e vão como os ventos do deserto.Aprendi a não trocar nenhum rostinho bonito pela mais verdadeira amizade, pois esses rostinhos bonitos, sempre se vão no fim do dia, mas aquela pessoa que sempre seca suas lágrimas no mesmo fim do dia, certamente sempre estará contigo, mesmo depois de você fazer pouco caso da mesma, tudo por achar que está vivendo um conto de fadas, mas quando todo esse encanto acabar, verás que no fim só lhe resta seus bons e velhos amigos. Preserve-os !